Hipo ou hiper conectados, os consumidores querem ainda mais integração com o digital

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Uma coisa é fato: a maneira com que nós interagimos com a tecnologia ao longo do dia diz muito sobre o cenário no qual estamos inseridos.  Ao abrir os olhos com o despertador no smartphone já vendo as primeiras notificações, que continuam a chegar ao longo do dia no smartwatch ou outros dispositivos móveis, somos um reflexo da hiperconexão. Para muitos, o trabalho é realizado em frente a uma tela de computador e o momento de descanso também.

Entre as quase infinitas notificações, chegam as ofertas, tão segmentadas, e os lembretes de tudo que é preciso comprar ou contratar. Nessa realidade, as marcas estão navegando entre desafios e potencialidades. Para um consumidor que está totalmente conectado, as marcas em que ele confia devem estar presentes nos espaços digitais que ele frequenta, oferecendo uma experiência tão incrível que abandonar um  carrinho de compras é quase um sacrilégio.

Hoje, é preciso muito mais do que apenas se destacar da concorrência. É preciso realmente impressionar o smart consumer demonstrando como o negócio está preparado para atendê-lo com agilidade, informação e segurança. Essa transformação comportamental já estava em curso, mas foi acelerada com a pandemia a partir de 2020.

Nesse período, os negócios que não estavam preparados para lidar com a hiperconectividade de um smart consumer foram praticamente obrigados a acelerar seus processos "na marra". Agora, no cenário pós pandêmico, não há escolha e não há retorno, é preciso abraçar o consumidor do presente porque ele é quem dita as regras do jogo. Esse é um ponto importante para refletir: o consumidor hiperconectado quer estar no centro da própria experiência de compra, onde o mundo físico e digital estão totalmente integrados.

Com a jornada de compra deste shopper profundamente transformada pelo modo com o qual ele interage com a tecnologia, é imprescindível que as marcas considerem essa transformação do comportamento em seus produtos e serviços, na sua presença digital e também no atendimento ao cliente – provavelmente o ponto de maior importância para impressionar um smart consumer.

O destaque vai para aquelas que realmente conseguirem incorporar as urgentes necessidades desse consumidor com ações que irão gerar mudanças profundas. Não há uma fórmula de sucesso, mas um bom caminho em direção ao smart consumer envolve pesquisas, tomadas de decisão ágeis, constante avaliação de resultados e reestruturação dos planos sempre que necessário, usando toda a tecnologia que por exemplo uma ferramenta de trade marketing digital coloca à disposição.

E no outro extremo do consumo? O desafio segue exatamente o mesmo, o de se tornarem relevantes e imprescindíveis, para um universo de pessoas que está recém descobrindo as mídias sociais e ainda tateando as suas primeiras compras digitais. Para este público, a capacidade educacional das marcas no sentido de formação de um shopper consciente e seguro talvez conte até mais do que a experiência proporcionada: informação nunca sai de moda.

Esta é a pedra fundamental que equilibra as relações entre as marcas e os consumidores, um misto de informação de qualidade, excelência na experiência e presença: o Brasil é um país continental e os públicos vão de um extremo ao outro no que se refere à conexão, devices e maturidade.

Uma coisa é certa, as marcas não podem se dar ao luxo de ignorar as profundas mudanças sociocomportamentais que a tecnologia e as mídias sociais causam.

A conquista do smart consumer é urgente e vital para negócios cuja venda online representa uma parcela significativa do faturamento, seja esse consumidor hipo ou hiper conectado.

Andrea Miranda, cofundadora e CEO da STANDOUT.

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