Empresa especializada em cibersegurança simula invasões e se antecipa para barrar hackers

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O crescimento de ataques hackers – como os sofridos pela Renner, Porto Seguro e o mais recente no Ministério da Saúde – tem atormentado a vida das organizações e provocado uma corrida por novas alternativas de proteção contra crimes virtuais. Para se antecipar as invasões, a CySource, centro de referência e pesquisa em cibersegurança criada por veteranos da inteligência militar israelense, traz para o Brasil duas soluções voltadas a empresas e instituições de grande porte: Teste de Invasão Externa e Prontidão a Incidentes, ambas já disponíveis no mercado nacional.

No serviço de Invasão Externa, que reúne o conhecimento de técnicas avançadas de ataque, objetivo é mostrar para as companhias como elas são vistas de fora por hackers e agentes maliciosos. Desta forma, são detectadas possíveis ameaças e um plano de ação é traçado para mitigar vulnerabilidades que possam ser exploradas.

"Simulamos uma inavasão real de ponta a ponta a partir de uma técnica de varredura como parte dessa solução. Conseguimos descobrir remotamente o perfil dos colaboradores, senhas fracas e detectar máquinas e programas conectados que poderiam ser alvos fáceis de invasão. Dessa forma, mostramos para a empresa as suas fragilidades, além de testar a equipe interna de defesa da companhia", explica Luli Rosenberg, hacker ético e professor da CySource.

Já com o Prontidão a Incidentes, existe diversas etapas de atuação. A primeira é entender a organização, incluindo sua estrutura de tecnologia e equipe, para depois implementar protocolos de segurança com ações preventivas antes do incidente, assim como ações reativas no caso de um ataque.

A solução inclui o estabelecimento de responsabilidades entre os colaboradores na forma de agir durante os incidentes, o monitoramento de novas ameaças e a restauração da normalidade da companhia em pouco tempo se a invasão acontecer. Segundo Rosenberg, isso pode ser feito pelo estudo e conhecimento do comportamento de malwares capazes de contornar sistemas de defesa e causar danos, às vezes irreparáveis.

"Dessa forma, conseguimos reduzir e evitar drasticamente os prejuízos para uma companhia que, mesmo em ocorrências mais graves, pode ter seu sistema restaurado para voltar a funcionar como antes em poucas horas, ou seja, uma indisponibilidade muito menor do que temos acompanhado nos ataques recentes mais notórios", aponta Rosenberg.

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