Estudo prevê futuro promissor para mercado de nanodispositivo

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Um estudo recente da Frost & Sullivan, empresa internacional de consultoria e inteligência de mercado, projeta que as tecnologias de nanofabricação e de nanodispositivos terão um mercado promissor nos próximos anos. A empresa avalia que, embora a etapa de pesquisa e desenvolvimento esteja no início, o progresso no desenvolvimento de técnicas de fabricação pode gerar um setor com alto potencial de crescimento.

O estudo fornece uma análise dos esforços de pesquisa e desenvolvimento em andamento, e avalia o atual status e objetivos desses esforços. Segundo a Frost & Sullivan, a pesquisa contínua e esforços de desenvolvimento nas tecnologias de nanodispositivos continuam a ser feitos nos institutos de pesquisa, especialmente no que diz respeito a pesquisa básica que examina o processo de automontagem, pesquisa aplicada que examina métodos pelos quais estes processos podem ser aproveitados para o desenvolvimento de nanoestruturas e o desenvolvimento de dispositivos muitos simples a partir desses processos.

?A automontagem bottom-up ainda é uma capacidade ambiciosa para se almejar, seu potencial para fabricar estruturas em muito bom estado é abaixo de 10 nanômetros (nm) mas, se a tecnologia amadurecer da forma desejada, para fazer isso com baixo custo, ela se tornará uma nova técnica de nanofabricação,? afirma Rahul Nayar, analista de pesquisas da Frost & Sullivan. ?A etapa de pesquisa e desenvolvimento ainda está no começo, mas continua progredindo em direção ao desenvolvimento de técnicas de fabricação, assim como dispositivos simples, e esses poderiam algum dia aprimorar as capacidades dos sistemas eletrônicos aos quais eles são integrados.?

Segundo Nayar, os departamentos de pesquisa e desenvolvimento continuam a desenvolver a ciência básica e know-how sobre o qual esta técnica irá se apoiar, assim como guiar a automontagem para que seja capaz de produzir dispositivos simples. ?Estão sendo desenvolvidas técnicas para montar nanoestruturas usando uma abordagem bottom-up, que varia das técnicas de síntese química para usar vírus no desenvolvimento de dispositivos. Alguns dispositivos simples foram desenvolvidos pelas equipes de pesquisa de universidades, assim como pelas grandes empresas de eletrônica. Ao mesmo tempo em que ainda são básicos, até rudimentares, eles mostram o caminho para novas possibilidades?, observa.

O analista a Frost & Sullivan admite, porém, que muito dessa ciência básica que a tecnologia de automontagem precisará alavancar não é totalmente compreendido ainda e está sendo pesquisado.? As técnicas de automontagem estão, na maioria dos casos, em estágio de pesquisa aplicada e há muito trabalho sendo feito no nível básico das pesquisas. Elas ajudarão a construir a base da tecnologia de automontagem comercialmente bem-sucedida e até que amadureçam mais, a automontagem dificilmente sairá do laboratório?, diz Nayar.

Segundo ele, uma importante limitação está na incerteza que levanta muitas questões primárias, pois a ciência básica e as técnicas que formarão a base da automontagem ainda estão sob construção. ?Administrar a dinâmica entre a condução e o financiamento das pesquisas, por um lado, e o desenvolvimento de dispositivos, por outro lado, continuará sendo um desafio poderoso para aqueles que desejam desenvolver e adotar a tecnologia de automontagem?, finaliza o analista.

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