Após a eclosão de violentos choques entre a população muçulmana uigur, os chineses da etnia han e a polícia, em Urumqi, capital da Província de Xinjiang, a 3,2 mil quilômetros de Pequim, que resultaram na morte de centenas de pessoas e feridos, o governo central da China decidiu bloquear o acesso dos cidadãos aos serviços de web estrangeiros, segundo informações do TechCrunch, um dos blogs de notícias sobre tecnologia mais lidos no mundo.
De acordo com o blog, além dos sites de notícias estrangeiros, as autoridades chinesas bloquearam o Twitter, removeu os mecanismos de buscas e a barra de acesso ao Facebook. Duas semanas atrás, o governo já havia bloqueado vários serviços do Google, incluindo as ferramentas de comunicação como o Gmail, o Google Apps e Google Talk. Além disso, a internet está fora do ar na maior parte da Província, mas a tensão na região separatista no extremo oeste, rica em petróleo e gás, só cresceu nas últimas semanas.
Conforme escreve George Godula, do site Web2Asia, "a partir das 8h de hoje [terça-feira, 7], no horário chinês, o Facebook parece não ser mais acessível no continente Chinês. A conexão da China Telecom com nosso escritório de Xangai desapareceu às 7h45. Amigos, em Hong Kong estão dizendo que eles ainda podem acessar o site".
Um teste rápido feito pelo WebsitePulse confirmou o bloqueio do Twitter e do YouTube (que ficaram inacessíveis por um tempo) e Facebook também, ao menos em algumas partes do país.
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