Pesquisa revela dados inéditos sobre uso de celular no Brasil

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Existem poucos sites móveis ou aplicativos nacionais, o que é uma oportunidade para as empresas. A informação é de Ricardo Cavallini, vice-presidente de Convergência da W/McCann, ao apresentar, dados inéditos de uma pesquisa sobre o uso do celular no Brasil, realizada pela Ipsos Marplan, com o apoio da W/McCann e do Grupo.Mobi. Para o levantamento, foram ouvidas mil pessoas das classes A, B e C, no começo deste ano.
A pesquisa foi divulgada para um grupo de convidados da 10ª edição do Mobile Marketing Breakfast, evento promovido pelo Grupo.Mobi, da RBS, com o objetivo de trazer informações, novidades e tendências sobre o mercado de mobile marketing no Brasil.
Cavallini disse que a maioria delas desenvolve aplicativos apenas para iPhone, "mas para conseguir maior cobertura de marca tem de investir em outras plataformas". Para ele, os aparelhos são cada vez mais parecidos, com tela tipo "touch" e acesso à internet, e o que vai importar são as aplicações.
A pesquisa revelou também que 50% dos usuários consultados desejam mais conteúdo e 49,5% consideram que os mesmos não estão adequados. Em relação base de usuários, a pesquisa constatou que 30,3% do total possuem um smartphone, com predominância de 10,9% de aparelhos iPhone, 17,8% Samsung e 35% Nokia, sendo de 33,8% usam os mesmos para trabalhar. Deste total, 47% usam banda larga 3G, número que ultrapassa hoje os que acessam internet por banda larga fixa.
Em relação ao uso de redes sociais, a pesquisa revela que 33,9% acessam redes sociais pelo celular, independente de classe social, sendo que as preferências recaem sobre a busca do Google, com 68,1%, seguidas pelo Orkut (49,4%), Facebook (46,9%), Twitter (36,6%), Portal MSN (35,5%), Globo.com (25,3%), Yahoo (16,5%), UOL (14,9%), Terra (10,3%), iG (5,7%) e Linkedin (2,9%).
No quesito games, o levantamento mostra que 64% dos usuários de smartphones baixam aplicativos de jogos, sendo 73,3% homens e 48,5%, mulheres. Detse total, 57% dos homens baixam 12 jogos por mês, mas 40% dos que baixam esses jogos não os mantém por muito tempo em seus aparelhos.
Outra oportunidade detectada por Cavallini, é 18,5% dos aparelhos têm TV analógica ou digital, ou seja, cerca de "10 milhões de aparelhos que estão sendo ignorados pelo mercado". Em relação ao m-commerce, a pesquisa constatou que 14,5% compraram por celular, mas podem ser ringtones, alerta o executivo da W/McCann.

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