Crescimento do setor de mídia exige agilidade de suas operações de TI

0

Estamos vivenciando um mundo orientado a dados, que apresenta taxas de acumulo de informação que crescem 50% ao ano, segundo a consultoria IDC.  Diante deste contexto, termos como “Big Data” e “cloud computing” se tornaram, nos últimos meses, cada vez mais populares para descreverem as informações mais complexas e as soluções de armazenamento destes dados. 
Há, porém, mercados em que acúmulo de dados não é novidade. Este é o caso da indústria de áudio e vídeo. “Big Data” sempre foi a matéria-prima deste mercado, que trata informações complexas como imagens e vídeo. Os chamados dados não estruturados. Consequentemente, o storage sempre existiu para este público. Mas em um mercado altamente competitivo e com elevadas taxas de crescimento, como se diferenciar da concorrência? Acredito que, neste cenário que convive com o aumento exponencial do volume de dados, saber gerenciar esta avalanche de informações e tirar proveito delas é o pulo do gato para as empresas. Como? Por meio da análise destes dados.


Atualmente é possível examinar as informações e não apenas armazená-las, utilizando-as e armazenando-as de forma inteligente. Isso permite às empresas deste segmento oferecer serviços mais eficientes. Vou dar um exemplo simples: basta imaginar uma casa em que o marido tenha o costume de adquirir um perfil específico de filmes e sua esposa, outro. Com um potente software de gerenciamento de dados, é possível analisar estas informações, cruzar os dados dos dois clientes e oferecer filmes que atendam aos dois perfis. Esta é uma estratégia diferenciada de negócios para esta indústria. 
No entanto, para entregar serviços como este as áreas de TI das empresas precisam se reinventar. Não é possível resolver novos problemas com velhas soluções. É preciso realinhar as práticas e filosofias de TI para responder em tempo real às necessidades dos consumidores. E isto só é feito por meio de mudanças na infraestrutura, o que significa garantir maior agilidade e elevar o gerenciamento de dados a um nível muito superior.


Para isso, as empresas de mídia e entretenimento precisam de soluções de storage que as permitam ter uma visão sobre estes grandes conjuntos de dados, transferi-los rapidamente e armazenar informações importantes por um longo período. Tudo isso sem aumentar a complexidade operacional de seus sistemas. Isso é o que chamamos de “ABC de Big Data”: análise, bandwidth (desempenho) e conteúdo. O que significa ter um software de armazenamento e uma estrutura de storage que possibilitem enxergar todo o conteúdo disponível em tempo real, incluindo monitoramento de mídias sociais e o alto volume de operações executadas. Além de simplificar a estrutura, oferecendo maior capacidade de armazenamento para arquivos densos e em alta resolução e disponibilidade contínua, com armazenamento infinito, seguro e escalável de dados não estruturados.
Apesar do desafio ser grande, acredito que esta seja uma oportunidade para os setores de TI deste segmento mostrarem como podem impulsionar os negócios das empresas de mídia e assumir, cada vez mais, um papel estratégico, ajudando a gerar valor para as organizações. Avalio que é este o caminho que permitirá à indústria de mídia lidar e melhor aproveitar o escopo, a dimensão e a complexidade do avanço de seus negócios.


O futuro da TI no segmento de áudio e vídeo está na transformação de complexidade em produtividade, commodity em eficiência e falta de escalabilidade em disponibilidade contínua. É a partir desta transformação que as empresas de mídia conseguirão lidar de forma sustentável e rentável com as altas taxas de crescimento de dados e da chamada ‘rich media’, que são as mídias digitais interativas.

Marcos Café é gerente geral da NetApp no Brasil.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.