Os gastos com tecnologia e serviços de Internet das Coisas (ou IoT, de Internet of Things) irão gerar receitas globais da ordem US$ 8,9 trilhões em 2020, contra de US$ 4,8 trilhões em 2012. Isso representa crescimento a uma taxa composta anual (CAGR) de 7,9%, segundo a empresa de pesquisa International Data Corporation (IDC).
"Não há dúvida de que a demanda por soluções de IoT existe e continuará a se expandir junto a consumidores e empresas", diz Vernon Turner, vice-presidente sênior de infraestrutura empresarial da IDC, para quem os casos atuais de uso da Internet das Coisas representam apenas a ponta de um grande iceberg.
Por trás do crescimento, diz a IDC, estarão sistemas inteligentes que serão instalados e aplicativos para coleta de dados usados tanto por consumidores finais quanto no âmbito empresarial.
Como facilitadores para expansão da IoT, os analistas da IDC também listam o desenvolvimento contínuo de cidades, carros e casas inteligentes, infraestrutura de conectividade avançada e uma crescente cultura de conectividade caracterizada por conexão sem fio pervasiva e acesso ubíquo à internet.
Os analistas da IDC salientam, por outro lado, que esse mercado ainda é inibido por uma série de obstáculos que precisam ser superados. Do lado da oferta, apontam como desafios falta de padrões, escalabilidade global e um ecossistema emergente para desenvolvimento de aplicativos. Já do lado da procura, destacam a falta de conhecimento e outras prioridades nas áreas de TI e mobilidade.
O estudo Internet of Things (IoT) 2013 to 2020 Market Analysis: Billions of Things, Trillions of Dollars discute as principais tendências do mercado que contribuem para o crescimento da Internet das Coisas em uma base mundial. A IDC estima que, até o fim de 2020, a base instalada de IoT será composta por aproximadamente 212 bilhões "coisas".
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