Jogos Olímpicos 2016 e a épica transmissão online

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Por ser o maior evento esportivo internacional, era inevitável que houvessem grandes expectativas associadas aos Jogos Olímpicos da Rio 2016. Elas foram, porém, mais do que correspondidas: as Olimpíadas deixaram um legado?- e não foi apenas em matéria de esportes e cidadania, mas também na maneira como a sociedade se conecta com conteúdos de seu interesse. Na mídia, diversos veículos noticiaram que o número de pessoas que assistiram ao evento pela TV diminuiu em relação às edições anteriores.

De fato, esta edição foi a que mais realizou sessões online da história, o que naturalmente reduziu o número de telespectadores. De acordo com um levantamento da Akamai Technologies, em comparação com a de Londres em 2012 ou com as Olimpíadas de Inverno de Sochi, em 2014, a Olimpíada no Rio teve 100 vezes mais streamings, duas vezes mais velocidade, três vezes mais picos de tráfego e três vezes mais dispositivos conectados. Achou pouco? Repense: nunca houve tanta participação em um mesmo evento online na história.

Com o objetivo de proporcionar uma experiência ainda mais realista, a Akamai entregou aos dispositivos conectados à rede da National Broadcasting Company (NBC) a mesma qualidade de transmissão vista na televisão, o que foi feito por meio da tecnologia 4K. Essa foi a primeira vez na história que um conteúdo desta qualidade foi entregue em tempo real para tantos usuários simultaneamente. Ainda, por meio de um aplicativo, a NBC disponibilizou o mesmo conteúdo para realidade virtual com 85 horas de imersão em 360º da Olimpíada. Todos os jogos foram disponibilizados no site da emissora 24 horas após cada jogo.

Visto o grande número de usuários e dispositivos no mundo todo atualmente, foi preciso ainda mais suporte da equipe de tecnologia destinada à viabilidade das transmissões, que formou a central de controle de operações. Serviços como esse tornam-se possíveis por meio de um monitoramento detalhado, que garante a qualidade de transferência de conteúdo direto do servidor de origem até os usuários, de qualquer dispositivo, em qualquer lugar.

Todas essas transformações tecnológicas que falamos – e que certamente estão acontecendo neste momento – mostram que as empresas de tecnologia não querem interferir nas escolhas do usuário, mas sim garantir a qualidade e disponibilidade para que ele tenha essa liberdade. E graças à evolução das empresas envolvidas nesse cenário, isso é possível mesmo com a infinidade de dispositivos móveis e seus diversos eixos, em que as pessoas acompanham conteúdo a qualquer hora e onde quiserem.

Vinícius Agostini, diretor de Marketing da Exceda, representante da Akamai.

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