Acesso e performance: as chaves para garantir a boa performance do trabalho híbrido

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Atualmente, conforme possibilitado pelos protocolos sanitários, muitas empresas buscam formas de readaptar seus colaboradores ao escritório, sem que seja necessário abandonar o home office, no que é conhecido como modelo híbrido. A situação apresenta um desafio: como equilibrar o alto rendimento dos períodos de trabalho 100% remoto com a necessidade de uma atuação que tenha como base a responsabilidade na proteção dos dados?

Podemos pensar na resposta olhando para dois termos importantes: acesso e performance. Ao mesmo tempo que as soluções devem ser robustas o suficiente para contemplarem entradas simultâneas de diferentes usuários, devem fazê-lo sem que ocorram interrupções do fluxo de trabalho. Em home office, problemas de internet não são exatamente responsabilidade da empresa, mas quando seus colaboradores voltam ao escritório, passa a ser uma obrigação garantir a fluidez das operações.

Para muitas empresas, a saída encontrada, especialmente considerando o contexto de isolamento recente, foi a transição para a nuvem. E já é possível dizer que estamos olhando para uma tendência consolidada: hoje, companhias como Netflix, Spotify e Uber estão 100% baseadas nela. Sustentabilidade, flexibilidade e segurança são apenas alguns dos pontos que jogam a seu favor.

A nuvem é ótima, mas deve ser bem implementada: pensando nos dois tópicos chave citados no começo, uma mentalidade zero-trust se torna cada vez mais necessária. Assim como sua tradução indica, parte do pressuposto de que qualquer vetor de entrada pode ser perigoso. Nela, do dono da empresa a um real cibercriminoso, só "passa" quem for verificado.

A mesma metodologia pode ir mais adiante: pensando em otimizar a segurança, uma abordagem cada vez mais interessante consiste em restringir aos colaboradores acesso apenas aos sistemas que lhes dizem respeito — dados mais sensíveis ficam restritos a um grupo seleto de pessoas, e para elas a barreira de segurança também cresce.

Há também de se pensar em quem ultimamente será o beneficiário dessas soluções. Para que a transição ocorra da melhor maneira possível, é preciso que tudo isso faça sentido ao colaborador – e isso é feito simplificando o processo de cibersegurança, aproximando a tecnologia da sua realidade de negócios.

É possível conciliar o modelo híbrido com as três bases: segurança, experiência do usuário e performance. Para isso, é necessário pensar a tecnologia estrategicamente: modernizar abordagens, monitorar em tempo real atividades, conscientizar a equipe. As soluções estão aí para nos ajudar, basta entender a melhor forma de usufrui-las. 

Marcelo Saburo, Country Manager da Forcepoint Brasil.

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