Para analistas, Microsoft terá de elevar oferta ao Yahoo! para vencer resistências

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Além de ter enfrentar os obstáculos da concorrência e dos órgãos reguladores para a concretização da compra do Yahoo!, a Microsoft muito provavelmente terá de aumentar o valor do lance de US$ 44,6 bilhões feito pelo site de buscas se quiser ter uma definição rápida e "amigável" do processo. Um dos motivos é que desde que a proposta veio a público os papéis da empresa vêm apresentando valorização na Bolsa de Nova York ? em uma semana, subiram mais de 60%.

Na quinta-feira (7/2), a ação do Yahoo! alcançou pela primeira vez cotação maior do que a oferecida pela Microsoft, encerrando o pregão cotada a US$ 29,04, US$ 0,17 acima dos US$ 28,87 usados com base pela gigante do software para fazer a oferta.

De acordo com analistas ouvidos pelo jornal Financial Times, a elevação do preço das ações sugere que os investidores estão prevendo que a Microsoft acabará oferecendo de US$ 2 a US$ 3 a mais por ação da empresa para concretizar a transação da maneira mais ráoida e "amigável" possível. Segundo eles, os acionistas também estão considerando o período de tempo que seria necessário para completar a aquisição, bem como os riscos de os órgãos reguladores americanos barrarem o negócio.

Eles avaliam, ainda, que a convicção da Microsoft de que o Yahoo! sucumbira à oferta no prazo máximo de uma semana por não ver a possibilidade de um rival realizar um lance à altura, ou por não acreditar que o Yahoo! possa permanecer como uma empresa independente, vem caindo por terra.

Para complicar ainda mais, o Google, maior rival da Microsoft, tem assediado o Yahoo! com a proposta de um acordo operacional aumentar o faturamento de ambos com publicidade online. Além disso, depois de quatro dias de silêncio, o CEO da companhia, Jerry Yang, enviou na quarta-feira (6/2) um e-mail aos funcionários no qual informou que o conselho de administração da companhia estava avaliando uma ampla gama de alternativas estratégicas à proposta de compra feita pela Microsoft.

Portanto, os analistas acham que a única forma da Microsoft tentar vencer as resistências é, realmente, aumentar sua oferta.

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