Competir com máquinas inteligentes

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Esse artigo do Pinaki Laskar, pesquisador indiano em IA, está bem bacana. Mostra os estágios de evolução da IA, desde o pré-1950 (época do surgimento do termo), até a projeção para a era da superinteligência. A linha do tempo oferecida por Pinaki é objetiva, criteriosa e bem estruturada.

E o quanto estamos perto de uma AGI? Uma general artificial Intelligence? Está ficando cada vez mais claro que a distância temporal para a AGI depende, essencialmente, de como você define AGI. Quanto mais fugirmos do conceito de mimetização e mirarmos na resprodução da inteligência natural em toda sua complexidade biolótgica, mais longe estaremos da AGI. Como afirma Pinaki:

"It is plain and clear that the human-mimicking AI will never cover Human Intelligence for its biological complexity of evolution, while completing it as more powerful technological intelligence working on its own principles and rules."

Nesse contexto, eu arrisco uma imagem: não é porque está mais para um super papagaio do que para uma criação à nossa imagem e semelhança, que não deve ser considerada uma inteligência artificial. A mimetização e a emulação podem superar a criação em determinadas circunstâncias, em especial, em matéria de produtividade e extração de valor de alto volumes de dados.

Tudo indica que por muitos anos ainda, vamos interagir e não competir com as nossas máquinas inteligentes.

Gustavo Artese, titular da Artese Advogados.

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