Loja do Futuro surge para difundir uso da tecnologia RFID no setor têxtil

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A Loja do Futuro surgiu no início de fevereiro como parte de uma iniciativa para disseminar o uso da tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) como padrão tecnológico em soluços de automação comercial para o setor têxtil.

Instalada no interior do shopping Mega Polo Moda, em São Paulo, a Loja do Futuro tem como principais empreendedores o Grupo CCRR e a iTag Tecnologia. A Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil) apoia o projeto.

A entidade é responsável pela padronização de processos de logística e rastreabilidade na cadeia de valor e também é a principal responsável no Brasil pelo padrão EPC Gen2, adotado e disseminado pelas empresas parceiras da Loja do Futuro.

“O papel da GS1 é ajudar na democratização da tecnologia. Quando varejistas visitarem a Loja do Futuro, verão como é fácil e benéfico levarem a tecnologia RFID para os seus negócios e também se conscientizarem da padronização, principalmente ao criar o código eletrônico de produtos para identificar as peças de vestuário”, explica Wilson Cruz, assessor de inovação e alianças estratégicas da entidade.

O principal objetivo do padrão EPC Gen2 é a redução de custos e a facilidade na implantação. De acordo com Cruz, “para lojistas que aproveitam os recursos da automação, seguir o padrão facilita a aquisição de produtos de mercado, desenvolvidos com tecnologia de ponta, sem ter de desenvolver software dentro de casa, o que é caro”.

O conceito da Loja do Futuro agrega a tecnologia RFID aos produtos no mercado, explica Valdir Gaspar, presidente e CEO do Grupo CCRR. No espaço escolhido para demonstração da tecnologia, os lojistas têm a oportunidade de conhecer as funcionalidades do uso de RFID.

“Percebemos que a falta de adoção da tecnologia não é necessariamente por conta do preço, e sim por falta de conhecimento”, afirma Gaspar. “Apesar de ser uma solução com custo alto, o valor agregado compensa o investimento”.

Os benefícios da tecnologia RFID estão diretamente ligados à melhoria no gerenciamento da cadeia de suprimentos, o que proporciona agilidade nos processos, economia de tempo com um check-out muito mais rápido, gerenciamento e controle de mercadorias, além de maior precisão das informações.

A expectativa é de crescimento do RFID no mercado varejista de forma acelerada e em um curto espaço de tempo, razão pela qual Marco Antonio Carbonari, diretor da divisão de RFID da CCRR, acredita que a GS1 Brasil é uma parceira importante do projeto da Loja do Futuro.

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