No início dessa semana, fomos surpreendidos com a decisão de um juiz de Sergipe que determinou a paralisação do WhatsApp por 72 horas (que acabou voltando ao ar algumas horas antes). Essa é a segunda vez que o serviço é interrompido no Brasil, a última foi no final do ano passado, e devido a uma investigação criminal, o aplicativo foi suspenso por até 48h, mas voltou a funcionar antes mesmo desse período.
A pergunta que faço nesse momento é a seguinte – O que pode acontecer com sua comunicação quando você depende de um aplicativo externo e gratuito? O que percebo é que atualmente, muitas empresas se comunicam e precisam do aplicativo para gerar renda para seu negócio, como é o caso de alguns e-commerces, por exemplo. Com a paralisação, tivemos mais de 100 milhões de usuários e negócios prejudicados.
Mas como conseguir driblar esse quadro e reverter o prejuízo? Veja bem, não sou contra ferramentas gratuitas, pelo contrário, eu utilizo muitas e acredito que elas são ótimas opções para a comunicação entre pessoas ou novos projetos que ainda não possuem budget. Porém, para as empresas, existem outros aspectos importantes, como estabilidade e segurança, que são essenciais para evitar qualquer imprevisto no dia a dia.
Sou um pouco suspeito para falar sobre tecnologias, afinal sou antenado em tudo que é novidade e que nos oferece novas experiências. O que vejo diante disso é uma grande oportunidade de investir em novos canais e não depender somente de uma ferramenta de comunicação. Hoje, por exemplo, existem soluções e aplicativos dedicados a atender o mercado corporativo com todas as funcionalidades que esse público exige, como por exemplo, o Kast, que estou testando.
Para finalizar, costumo dizer que a internet, hoje em dia, é uma grande aliada em tudo – seja empreender, estudar, criar um novo negócio ou até mesmo para se distrair. Há uma gama enorme de bons aplicativos e ferramentas para serem descobertos e explorados, pagos e gratuitos, atendendo diversos objetivos e nichos de mercado.
Aproveite, pesquise, navegue, e inove.
Gustavo Caetano, CEO da Samba Tech.