Acordo com teles para levar a web às escolas prevê recursos de R$ 1,4 bi

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A proposta das operadoras de telefonia fixa, aprovada pelo Ministério das Comunicações, de trocar a obrigação de instalar postos de serviços em telecomunicações (PSTs) pelo investimento em conexões de alta velocidade à internet a todas as 180 mil escolas públicas do país nos próximos cinco anos, já tem o valor definido.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, anunciou, que os investimentos serão de R$ 1,4 bilhão. Deste total, o governo vai investir R$ 880 milhões, com recursos do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) e do Orçamento da União, e as operadoras vão entrar com R$ 520 milhões, que seriam investidos nos PSTs. A proposta será apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula das Silva na próxima semana.

Pelo contrato de concessão com o governo, as operados teriam que montar os PSTs a partir do meio deste ano, mas esses postos são considerados ultrapassados, caros e ineficientes. O governo vai desobrigar as empresas de telefonia, mas em contrapartida elas ficarão responsáveis pela conexão à internet. O Ministério das Comunicações calcula que, em cinco anos, o projeto alcance 100% das escolas de ensino público. ?Com a banda larga nas escolas, nós também vamos integrar outros serviços públicos, como postos de saúde, associações comunitárias e delegacias de polícia?, disse o ministro Hélio Costa.

Cerca de 70% das escolas do Brasil tem condições de serem contempladas com o projeto no primeiro ano. Em três anos, será possível atingir 90% dos estudantes das escolas públicas. O quarto ano será o mais caro, porque há locais que não têm sequer energia elétrica. ?Nesses lugares não tem infra-estrutura nenhuma, no interiorzão como o Vale do Jequitinhonha, sertão do Nordeste. Faremos tudo o que precisar para poder cobrir todos os municípios?, afirmou Hélio Costa.

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