Foxconn dará aumento salarial de 100% para conter suicídios

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Uma semana depois de ter decidido aumentar os salários em 30%, como forma de tentar conter a insatisfação dos empregados, que acabou culminando no suicídio de 11 deles, a Foxconn, fabricante chinesa de equipamentos eletrônicos em regime de terceirização, anunciou um aumento de mais 70% nos salários dos funcionários. A decisão vem após alguns clientes terem anunciado que iriam apurar as condições de trabalho da empresa.
A Foxconn fabrica produtos para a HP, Sony, Dell e, principalmente, Apple. Portanto, para sustentar os aumentos, que agora chegarão a 100%, o presidente da companhia chinesa, Terry Gou, declarou que vai dividir parte dos encargos financeiros com os clientes. O executivo afirmou que as más condições de trabalho de que os funcionários vem reclamando são culpa da alta demanda das empresas para as quais presta serviços.
Gou declarou, no entanto, que os aumentos salariais serão "um grande problema para a empresa apenas no curto prazo, mas positivo no longo prazo". O presidente da Foxconn declarou que já começou a investir na automação de algumas funções, para que possa exigir menos dos profissionais de suas unidades.
A Foxconn tem 800 mil funcionários apenas na China, e, de acordo com Terry Gou, o número de empregados deve diminuir ao longo dos próximos anos. Gou, no entanto, não soube informar como será feita essa redução. Com informações dos jornais The Wall Street Journal, Telegraph e Taipei Times.

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