Frente à crescente adoção do modelo de computação em nuvem (cloud computing), tida como uma das principais tendências para a TI, as organizações se deparam com alguns desafios para melhor gerir o impacto da cloud. Nesse contexto, a mão de obra capacitada é um ponto crucial para acompanhar a velocidade das mudanças e acelerar o crescimento dos negócios, defende a EMC.
Para Carlos Cunha, presidente da EMC Brasil, além de oferecer tecnologia, as empresas devem integrá-la a outros conceitos como pessoas e processos. Segundo ele, essa é a chave para a transformação da TI. “Os serviços de computação em nuvem exigem profissionais cada vez mais especializados e desenvolver novos talentos é essencial para suprir a demanda deste mercado”, avaliou o executivo durante debate promovido na 9ª edição do EMC Fórum, evento realizado em São Paulo nesta quarta-feira, 8.
O executivo ainda ressaltou a importância do investimento privado em ações para fomentar a capacitação profissional na área. Com o objetivo de preencher a lacuna existente no setor, a EMC instituiu, em 2006, o EMC Academic Alliance. O projeto mundial, em parceria com diversas faculdades, fornece cursos de especialização aos alunos no segmento de armazenamento de dados e gera mão de obra para o mercado de TI com foco em nuvem. No Brasil, atualmente existem 90 universidades parceiras no programa.
Thomas Roloff, COO da EMC Consulting, também pontuou que, dentre as transformações que a cloud computing traz às empresas, ainda podem ser destacadas as mudanças organizacionais, principalmente no papel dos CIOs. “O perfil técnico do diretor será substituído pelo maior conhecimento na gestão de sua nuvem privada”, declarou.
Do ponto de vista mercadológico, o analista da IDC, Alexandre Alves, ressaltou que cloud é a principal tendência para o armazenamento de dados. “Até 2015, 80% das cargas de trabalho (workloads) do mundo estarão virtualizadas.” A procura, segundo ele, será maior especialmente no modelo híbrido – que combina serviços em nuvens públicas e privadas.
