Como evitar que a adoção dos temas de RPA não se perda entre as atividades de negócio e a área de TI? Com essa questão, Fabrício Martins, CIO da Indigosoft Technologies, fez a palestra inicial da 2ª edição do RPA – Robotic Summit, que aconteceu na última segunda-feira, 7, promovido pela TI Inside.
"Como disse Steve Jobs o simples pode ser o mais difícil do que o complexo. Ao mesmo tempo que a tecnologia ajuda, ela por si só não representa a disrupção. Hoje com certeza não entender o cliente é a maior ameaça das empresas", afirmou o executivo.
Segundo ele, o verdadeiro dilema que as empresas devem solucionar é de atender as demandas de seus clientes e para isso necessitam esclarecer as diferentes formas de realizar essa atenção, escolher entre as arquiteturas e estruturas de TI , bem como intensificar um programa assertivo de transformação digital.
Dosar as facilidades da tecnologia por meio de todos os benefícios do RPA (robotic process automation), como a maior produtividade, redução de pessoal, assertividade e agilidade na realização do serviços e processos, além da redução de custos, com uma atendimento do tipo self-service e on demand, resume o atual panorama dos negócios, em termos globais, como explicou Martins.
"Ai está o desafio! Construir a fidelidade dos clientes, trocar custos improdutivos por experiências do cliente mais completas . A transformação Digital oferece esta personalização e deve simplificar a vida do cliente. Por isso, hoje a discussão não deve ser somente sobre as melhor ferramenta tecnológica, mas sobre aquilo que quer o cliente e como ofertar isso", reforça Martins, "O crescimento do RPA, deverá aliar o que o mercado de tecnologia tem a oferecer com o que o mercado de serviços tem de melhor", concluiu.