Empresa de óleo e gás adota IoT para monitorar equipamentos e atividades nos navios

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A Econocom acaba de implantar pela primeira vez a plataforma Splunk, de Internet das Coisas (Internet of Things ou IoT), em uma empresa do mercado de óleo de gás do Brasil, a Sapura. A tecnologia coleta, integra e exibe, em tempo real e em um único painel no escritório em terra, dados dos equipamentos e das operações realizadas nos navios da companhia, que atuam a centenas de quilômetros da costa.
 
"Precisávamos ter visibilidade da execução dos projetos para garantir a excelência operacional de nossa frota", explica Rogerio Salbego, CEO da Sapura. A empresa possui seis navios de suporte, instalação e conexão de dutos flexíveis que interligam poços de petróleo a coletores e unidades de produção de óleo e gás. O acompanhamento de dados provenientes do que acontece a bordo por meio da Splunk tornou mais eficazes as tomadas de decisão relacionadas às operações e à segurança da tripulação.
 
"Nossa atividade exige uma interação muito próxima a equipamentos pesados, que podem causar grandes danos se não forem perfeitamente manuseados. Usamos a tecnologia para diminuir a exposição da tripulação ao risco, controlando o uso e redefinindo treinamentos", completa Ricardo Bicudo, CTO da Sapura.
 
A multinacional americana Splunk indicou a Econocom para implantar a plataforma. Além disso, a Sapura considerou relevante o fato de a Econocom ter experiência em projetos envolvendo dados corporativos.  "Temos consultores especializados em Splunk para atender as necessidades de integração de sistemas e simplificação dos processos exigidos pela Sapura", afirma Alex Camargo, diretor de Projetos & Consultoria na Econocom.
 
Em conjunto, as equipes da Econocom e da Sapura definiram a melhor forma de aperfeiçoar a automação das operações a bordo. Informações geradas por quase 10 mil sensores instalados em equipamentos, imagens do sistema de câmeras dos navios e conteúdos de fontes como bancos de dados, planilhas e sensores são transmitidos por meio de links de dados, via satélite, dos navios ao escritório da companhia, no Rio de Janeiro. "Com um sistema de alertas e a organização do tráfego, a Sapura passou a ter maior controle sobre a rede, utilizando de forma mais racional, os recursos da banda", aponta Alex.
 
"Tínhamos o desafio de migrar a infraestrutura para a nuvem e precisávamos do apoio de pessoas especialistas no desenvolvimento de um sistema mais amigável, diminuindo a necessidade de treinamento nos navios", completa Jorge Kort, Gerente de IT da Sapura.
 
Além do acompanhamento em tempo real, a Sapura tem acesso mais rápido a cada dado das operações depois que os projetos são realizados. "Antes da implantação do Splunk, a empresa levava uma semana para compilar e gerar os painéis de performance das operações. Com a implantação da plataforma, esse tempo foi reduzido para um dia", finaliza Bicudo.

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