As ameaças virtuais ficaram em segundo lugar no ranking das maiores preocupações sobre riscos empresariais elaborado pela consultoria B2B International e o Kaspersky Lab, centro de pesquisa da empresa russa especializada em segurança digital. A apreensão das empresas em relação às ameaças online ficaram atrás apenas do item incertezas econômicas e foram citadas por metade dos 3,3 mil tomadores de decisões ouvidos pela pesquisa em 22 países, inclusive no Brasil.
As dúvidas sobre o cenário econômico mundial, por sua vez, foram mencionadas por 55% dos entrevistados. Na terceira posição, com 37% de menções, está o dano à reputação da marca, seguido de roubo de propriedade intelectual (31%), fraude (26%) e espionagem industrial (24%) — crimes que podem ser realizadas por meio de ataques online.
Para 42% dos entrevistados, a importância dos problemas relacionados ao crime virtual deve aumentar no futuro e, em dois anos, deve assumir o topo das aflições dos executivos. Dados coletados pela Kaspersky em pesquisas anteriores corroboram o receio — em 2011, havia uma média de 70 mil novos programas maliciosos por dia. Neste ano, o número aumentou para 125 mil.