Antônio Valente, presidente da Telefônica, disse que a operadora deve anunciar o novo modelo da oferta de banda larga popular apenas no final de janeiro. O problema da Telefônica é que o planejamento inicial do serviço, anunciado em outubro, considerava que seria possível oferecê-lo apenas a quem já fosse cliente da própria tele. Ou seja, para clientes cuja rede da Telefônica já está instalada (e que já pagam a assinatura básica). Com a exigência do governo do Estado de São Paulo para que o serviço seja oferecido indiscriminadamente, mesmo para quem não é cliente da Telefônica, a operadora terá que adotar tecnologias "não ortodoxas" para viabilizar economica e tecnicamente o produto (originalmente ofertado em R$ 29,90 por um acesso de 200 kbps). A tecnologia não ortodoxa a que Valente se refere é o WiFi. A operadora deve criar um serviço de acesso compartilhado por meio de redes wireless. Segundo Valente, o serviço estará disponível em vários lugares, e não apenas nas residências. Para o uso de WiMAX, apurou este noticiário, seria necessário, primeiro, uma maior segurança regulatória. Depois, custos menores dos equipamentos.
- Banda larga