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    Carrier Ethernet abre caminho para a integração dos serviços de Telecom

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    A crescente utilização dos smartphones (telefones inteligentes) em escala mundial deve gerar investimentos estimados em US$ 186 bilhões na tecnologia Carrier Ethernet nos próximos cinco anos. A previsão é do Metro Ethernet Forum (MEF), divulgada recentemente pelo presidente Nam Chen, baseada em dados do Infonetics Research, Instituto Internacional de Pesquisa de Mercado.

    O MEF defende que a tecnologia Ethernet é hoje o caminho natural do setor de telecomunicações para entrega de serviços de última geração, como classificação e priorização de serviços, mobilidade, Big Data, Cloud (aplicações em nuvem) e TV digital interativa.

    Segundo o órgão, os serviços padronizados em Ethernet permitem que os usuários finais e prestadores de serviços operem de forma coordenada a fim de conectar usuários finais em diferentes instalações de uma organização.

    Os cinco atributos de Carrier Ethernet, segundo o MEF, são: Padronização, Escalabilidade, Confiabilidade, Gerenciamento e Qualidade de Serviço. Tais características serviram de base para o desenvolvimento de especificações da tecnologia que, atualmente, vem sendo adotada por grandes operadoras ao redor do mundo.

    A escalabilidade permite a conectividade de dados de múltiplos sites, independente do volume e da distância, seja metropolitana, regional, nacional ou intercontinental. Já a confiabilidade permite mais independência aos usuários para executar suas aplicações, principalmente, as de missão crítica.

    Na mesma linha, o gerenciamento de serviços simplifica a manutenção das redes e possibilita que os ISPs (Internet Service Providers) solucionem problemas de conectividade de serviços de dados baseados de forma rentável e oportuna. Já a qualidade de serviço, permite o uso de uma única rede para executar vários comandos e uma grande quantidade de aplicativos para múltiplos usuários finais, atendendo a diferentes requisitos de largura de banda e latência.

    De acordo com o MEF, esta nova infraestrutura elimina equipamentos que demandam operação mais complexa para o funcionamento dos serviços, bem como permite melhor aproveitamento do corpo técnico de cada organização.

    No calor dos trópicos

    No Brasil, a Embratel investe em infraestrutura de Ethernet e destaca-se como uma das primeiras operadoras a adotar a solução Carrier Ethernet. “Com as redes Carrier Ethernet, a Embratel consegue combinar diferentes serviços no mesmo acesso IP/Ethernet. Com isso, oferece dados, voz e vídeo numa única estrutura de rede, mais acessível, explica Antônio Carlos Martelleto, Diretor Executivo da Embratel.

    A empresa adotou as redes Ethernet em áreas metropolitanas e geograficamente distribuídas por acreditar que o tráfego de dados vai superar o tráfego de voz nessas regiões, tornando a solução mais adequada para esses fins.

    Pelo canal Ethernet, a Embratel pode transmitir dados, voz e vídeo numa única estrutura de rede, com uma largura de banda de até 10Gbps com granularidade, bem acima da média do mercado.

    A infraestrutura é usada por todas as empresas do grupo América Móvil no Brasil, que reúne Embratel, Claro, NET e Star One. A Embratel acredita que com a nova tecnologia será mais fácil combinar todos os serviços na mesma interface para o cliente. Além disso, as configurações, atualizações, mudanças de velocidade de transmissão de dados, entre outros serviços, na maioria das vezes, ocorrem remotamente, por meio de software.

    A nova rede também substitui a infraestrutura SDH (Synchronous Digital Hierarchy), que continua em uso, mas que exige que uma interconexão física para cada serviço seja entregue ao usuário corporativo. Operadoras e clientes ganham com a nova rede no padrão Carrier Ethernet, já que há garantia de velocidade contratada, a instalação é ágil e há maior disponibilidade da rede (pouca interrupção do serviço).

    A estrutura de Carrier Ethernet da Embratel já está em operação nas principais cidades do Brasil e, em menos de um ano, será expandida para toda a rede da operadora. Uma nova rodada de investimentos está em planejamento para aplicação em 2015, com recursos destinados a equipamentos de rede, como roteadores e equipamentos de transmissão, como fibra óptica, além de tecnologia da informação, com sistemas de suporte à operação.

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