O avanço da transformação digital e da inovação tecnológica está dando origem a um mercado cada vez mais exigente, e essa tendência se reflete no campo jurídico também. De acordo com o "Relatório Tendências da Advocacia 2024", apurado pela Aurum, 94% dos sentimentos apontados quando se pensa em aprender sobre uma nova ferramenta são satisfação e felicidade.
"O setor jurídico está avançando na inovação e tecnologia porque, hoje, já percebem que são aliadas e não vieram substituir o advogado ou o trabalho jurídico, mas sim auxiliar na rotina, entregando mais produtividade e permitindo que os profissionais da área consigam expandir seus negócios com mais qualidade, sempre atualizados com o que há de melhor no mercado", explica Marcela Quint, CEO da Aurum. Os estudos do Future Market Insights comprovam essa mudança, a previsão é de que o mercado global de tecnologia jurídica gere US$ 69,7 bilhões e passe por um crescimento de 8,9% até 2032.
Para compreender esse cenário, o levantamento feito pela Aurum ouviu 350 profissionais do direito que estavam presentes no Aurum Summit 2023, evento organizado pela empresa com o objetivo de debater o futuro da advocacia e as principais tendências do setor.
"Na Aurum, defendemos o uso de metodologias ágeis, tecnologia e criatividade para aprimorar a prática jurídica, tornando-a mais eficiente e rentável. Nesse sentido, estávamos interessados em entender não apenas como o setor tem caminhado rumo a essa direção, mas também como os profissionais inseridos nele abraçam essa ideia", comenta Marcela.
A tecnologia e as tendências para o setor
O ser humano como protagonista, a busca por aprimoramento e o uso do digital com sabedoria e autonomia são as três principais macrotendências globais do mercado jurídico para 2024, segundo a apuração feita pela legaltech. Essa proatividade será indispensável no futuro, segundo Marcela, pois as tendências para o setor podem ser muito mais facilmente alcançadas com o apoio da automação.
Embora haja preocupações, os profissionais reconhecem que a tecnologia agrega ao trabalho. "Quando se fala em colocar o ser humano em primeiro lugar, por exemplo, não necessariamente se trata de evitar o uso de tecnologia, mas sim oferecer um atendimento mais proativo, embasado e segmentado, liberar os profissionais para atuar em funções mais criativas e especializadas, entender o perfil de clientes, suas dores, comportamentos e expectativas. As tecnologias alimentadas por Inteligência Artificial, machine learning, análise de dados, entre outras ferramentas digitais, são aliadas muito úteis nesse sentido", explica.
Apesar de algumas soluções ainda dividirem opiniões – 50% dos profissionais entrevistados apresentaram sentimentos positivos quanto ao uso de IA no setor, enquanto 50% apresentaram sentimentos negativos -, para a CEO da Aurum, isso é questão de tempo.
"É importante que os profissionais do setor se adaptem para evoluir junto ao mercado, aproveitando o que há de melhor das tecnologias e inovações. Assim, a Aurum continuará trazendo o que há de mais tecnológico, inovador e eficaz para solucionar dores e otimizar a rotina dos advogados, como a Inteligência Artificial que é uma aliada e não uma substituta do advogado", conclui Marcela.