Uma pesquisa conduzida pela Unisys revela que cada vez mais as pessoas usam as redes sociais no trabalho mesmo sem autorização das empresas. No Brasil, enquanto 44% dos entrevistados afirmam ter autorização para acessar redes sociais no trabalho, 36% das empresas dizem que não permitiriam o uso pelos funcionários. Em relação aos programas de bate-papo, como MSN, Skype e Google Talk, o cenário é o mesmo. Enquanto 53% dos funcionários dizem que utilizam os software com autorização da empresa, menos de um quarto das empresas (24%) diz ser favorável ao uso desses programas pelos empregados.
Para o diretor de negócios de outsourcing da Unisys na América Latina, Paulo Roberto de Carvalho, essa resistência por parte das empresas significa que estão perdendo oportunidades, já que não compreendem a realidade na qual operam os negócios. Ele acredita que as ferramentas sociais podem melhorar o atendimento ao cliente, aumentar a receita das empresas e até mesmo aumentar a produtividade dos funcionários.
A divergência entre a visão das empresas e a dos funcionários se repete quando o tema é o acesso à internet. Mais da metade dos entrevistados (66%) afirma ter permissão para acessar sites não necessariamente relacionados ao trabalho, mas 41% das companhias disseram não autorizar essa prática.
No Brasil, o estudo ouviu 306 pessoas que utilizam tecnologias da informação em sua rotina e 101 executivos de TI.