No último dia 12 de dezembro, a Ucrânia mais uma vez foi afetada por um ataque hacker russo, na ocasião, interrompeu os serviços prestados pela maior operadora de telecomunicações da Ucrânia,a Kyivstar, para cerca de 24 milhões de usuários durante dias.
A agência britânica Reuters apurou no último sábado,5, que os hackers russos estariam dentro de uma das maiores empresas de telecomunicações ucranianas, desde maio do ano passado.
Em entrevista a Reuters, Illia Vitiuk, chefe do departamento de segurança cibernética do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), revelou que o ataque teve a finalidade de desferir um golpe psicológico e coletar informações.
O chefe de espionagem cibernética ucraniana disse a agência que o ataque serve como um "grande alerta" para o Ocidente. "Este ataque é uma grande mensagem, um grande aviso, não só para a Ucrânia, mas para todo o mundo ocidental compreender que ninguém é realmente intocável", disse ele. E ainda ratificou que a Kyivstar é uma empresa privada que fazia fortes investimentos na área de cibersegurança.
Um porta-voz da Kyivstar disse, a agência, que a empresa estava trabalhando em estreita colaboração com a SBU para investigar o ataque, e tomaria todas as medidas necessárias para eliminar riscos futuros, acrescentando, "Nenhum fato de vazamento de dados pessoais e de assinantes foi revelado".
"Se fosse um trabalho interno, o insider que ajudou os hackers não tinha um alto nível de autorização na empresa, pois os hackers faziam uso de malware usado para roubar hashes de senhas.", disse ele. "Amostras desse malware foram recuperadas e estão sendo analisadas.", acrescentou.