A operação brasileira da Forcepoint, fornecedora de soluções de cibersegurança e proteção de dados, registrou crescimento de 15% em relação a 2020. Deste resultado, destaca-se um crescimento de 44% em novos contratos durante o ano, além da manutenção dos contratos já existentes. Atualmente, a empresa conta com 404 clientes ativos.
Como esperado, o setor da Saúde, que precisou se reinventar nos últimos dois anos para atender às demandas geradas pela pandemia de covid-19, foi a principal vertical atendida pela empresa em 2021. De acordo com Forcepoint, o setor representou sozinho 25% de todas as vendas do ano.
A empresa também aumentou sua equipe no Brasil. Os setores de vendas e serviços/suporte foram os que mais aumentaram em número de colaboradores. O primeiro registrou crescimento de 25%, e o segundo dobrou de tamanho. Ao todo, a equipe cresceu 40% no Brasil em relação ao fechamento de 2020.
Para 2022, está entre os planos da Forcepoint ampliar a operação na região Sudeste além de São Paulo. Em 2021, uma nova unidade de negócios foi inaugurada no Rio de Janeiro para alavancar a companhia no estado, além de Minas Gerais e Espírito Santo. Segundo a empresa, diversos negócios foram fechados por parceiros na região ao longo de 2021 e, por isso, haverá um foco ainda maior na operação local este ano.
Desafios de segurança
Pensando nos desafios que o ano aguarda, a Forcepoint acredita que golpes de phishing e ransomware devem continuar a dominar o noticiário de cibersegurança, uma vez que são ataques com complexidade e taxa de detecção cada vez mais perigosos.
Já a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também deve seguir catalisando novos negócios. Desde agosto de 2021, a norma aplica multas a empresas que não a seguirem em valores que podem chegar a até R$ 50 milhões. A empresa aponta que, no último ano, ainda havia uma adaptação ainda inicial das regulamentações da lei, mas é quase certo que agora mais empresas sejam punidas por não se adequarem.