O secretário de logística e TI do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, defendeu publicamente nesta terça, dia 9, o Plano Nacional de Banda Larga contra aquilo que chama de "notícias e confusões estapafúrdias" que estão sendo veiculadas pela imprensa com relação à Eletronet. "É importante ficar claro que o governo tem a posse de uma rede pública que precisa ser usada. Não existe nenhuma indenização a ser paga a qualquer acionista da Eletronet", disse. Para Santanna, "a matéria originalmente publicada pela Folha de S. Paulo e depois repercutida por muitos outros veículos cria uma confusão absurda". Segundo ele, a reportagem não explica como um sócio que pagou R$ 1 pela participação na Eletronet terá direito a R$ 200 milhões. "Se esse sócio tem direito a alguma coisa é a 51% de uma dívida, que tem gente que estima em R$ 800 milhões". Ele disse que a discussão que há é sobre a indenização aos credores, e não a eventuais sócios da Eletronet, pela parte da rede construída em Minas Gerais. "São cerca de 2,5 mil km de rede que não são das concessionárias de energia"
Sobre o uso das fibras que antes eram geridas pela Eletronet, Santanna usou uma metáfora para explicar: "é como se fosse aquele champagne que a gente colocou na geladeira e não tomou".
Santanna disse que acompanha há sete anos a confusão envolvendo a Eletronet, e nesse período nunca viu o ex-ministro José Dirceu intercedendo junto ao governo em relação ao futuro da rede de fibras ópticas. Santanna participou do 1o Fórum Governo Digital, realizado pelas revistas TELETIME e TI Inside em Brasília.
- Plano Nacional de Banda Larga