Hospital Albert Einstein rastreia equipamentos usando rede sem fio

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O Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) está usando as soluções de Varredura de Ativo, um sistema de RTLS, de localização de equipamentos em tempo real, e o Monitoramento de Temperatura da AeroScout para melhorar o gerenciamento de itens críticos para a operação. O controle dos equipamentos evita perdas, permite a automação da medição alguns indicadores e aumenta a qualidade nos processos, além da organização do fluxo de materiais e um gerenciamento mais eficiente de toda a infraestrutura do hospital.
A nova solução RTLS permitirá que a equipe do Albert Einstein localize com facilidade e agilidade os equipamentos essenciais para o dia a dia do hospital, desde cadeiras de rodas a bombas de infusão, ao longo dos 86 mil metros de instalação da instituição. Já o Monitoramento de Temperatura será usado nos refrigeradores e congeladores do hospital, que armazenam itens críticos como produtos farmacêuticos e amostras de sangue e tecido. Eles precisam de um monitoramento ininterrupto, pois a temperatura tem que ser registrada a intervalos regulares e deve estar em uma faixa aceitável, o que evita a deterioração.
"Com processos internos melhores esperamos melhorar o serviço para nossos pacientes. Temos atividades certificadas por diversos órgãos reguladores, porém, continuamente buscamos melhorias para torná-las mais ágeis e seguras", afirma Sergio Arai, diretor de tecnologia e informação do HIAE.
Ambas as soluções fazem uso da mesma plataforma (infraestrutura e software). A diferença está no uso das tags (etiquetas eletrônicas), que possuem um sensor para monitorar as temperaturas dos refrigeradores e congeladores. Os modelos variam de acordo com a temperatura de cada equipamento, que vão de um refrigerador hospitalar comum a freezers com nitrogênio líquido.
Outras diversas etiquetas Wi-Fi da AeroScout são usadas pelo hospital e variam de caso a caso. Os softwares MobileView da AeroScout e uma Cisco Mobility Services Engine (MSE) fazem parte das soluções adotadas, que colaboram para gerenciar e aprimorar a rede e a capacidade de varredura sem fio.
Em 2007, o Hospital já avaliava o uso da tecnologia para a melhoria de seus processos. No ano seguinte foi feito um estudo bastante detalhado para que ela pudesse ser usada em toda instituição. Mas foi em meados de 2009 que o hospital iniciou a operação. Por ser mais simples de usar e exigir menos cobertura da rede wireless, a operação de monitoramento de temperatura teve início antes do rastreamento e localização. Ainda haverá inserção de novos equipamentos no sistema. "A entrada e retirada de equipamentos será uma atividade contínua e a rede wireless ainda passa por ajustes finos em alguns setores", explica Sérgio Arai.
As soluções aproveitam a rede sem fio unificada da Cisco que o hospital já tem instalada, mas investimentos como cabeamento, access points, exciters, servidores, storage, softwares, tags e em serviços de implementação tiveram de ser feitos.
Sérgio Arai diz que ganhos qualitativos já foram percebidos. A agilidade na localização de equipamentos para manutenção e para o uso em pacientes, o risco menor na perda de produtos refrigerados e maior segurança foram alguns deles.

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