A AppsFlyer, líder em mensuração de dados e atribuição de campanhas de marketing para aplicativos e App Annie, plataforma de dados e análises mobile, lançam State of App Marketing Brazil?(O estado do marketing de aplicativos no Brasil) apresentando as principais tendências e valiosos benchmarks que ajudam desenvolvedores e profissionais de marketing de apps a tomarem decisões inteligentes com base em dados.
"Profissionais de marketing de apps viram a receita dos aplicativos dispararem durante a pandemia da COVID- 19, fazendo com que as marcas dedicassem cada vez mais atenção para este importante canal de engajamento com os clientes" afirma Daniel Simões, Country Manager da AppsFlyer Brasil. O marketing se mostrou seu maior fator para o sucesso do crescimento dos apps no Brasil. O investimento em instalações vindas de campanhas de marketing, ou pagas, cresceu 178% nos últimos dois anos, e números do primeiro trimestre de 2021 apontam um novo recorde de investimento.
O estudo da AppsFlyer aponta que o crescimento do mercado está trazendo alguns desafios aos profissionais de marketing e mostra que está cada vez mais difícil reter usuários ativos no app. O relatório apresenta os benchmarks de retenção nas 10 maiores verticais de negócios para apps, e compara a performance dos top 10% apps com as melhores taxas de retenção no mercado, com as taxas de retenção médias de mercado. Aplicativos que performam melhor nesta métrica conseguem trazer de 3 a 5 vezes mais usuários ativos do que a média de mercado para a sua vertical. Dentre as 10 maiores verticais no mercado de apps, aplicativos de foram os únicos que conseguiram manter ou melhorar os mesmos índices de 2020.
Veja os principais insights do estudo que contribuirão para o marketing de apps no Brasil atingirem maiores resultados:
- Downloads e crescimento de campanhas de marketing:no primeiro trimestre de 2021, o Brasil atingiu a marca de 2,6 bilhões de downloads de apps, com crescimento de 26% em 2020, e 96% nos últimos dois anos.O número de apps fazendo campanhas de marketing para atrair usuários no Brasil cresceu 85% nos últimos dois anos.
- Investimentos:somente em 2020, aplicativos investiram US?1,2 bilhão em aquisição de usuários no Brasil, e fizeram com que as instalações não-orgânicas (vindas de mídias pagas) nos últimos dois anos crescessem 178%. 2021 promete novos recordes, Já foram 620 milhões de dólares em investimento por apps no país, sendo que apps de compras são responsáveis por grande parcela, com investimento de US?283 milhões em aquisição de usuários, um crescimento de 40% na comparação do primeiro trimestre de 2020 versus 2021.
- Receita: Apps no brasil registraram aumento de 145% na receita geral de compras in-app (compras no aplicativo) no país. Apps de finanças, alimentação e delivery, produtividade, relacionamento e negócios, alcançaram cada uma um aumento de receita acima de 200%.
- Desinstalações: A taxa de desinstalação de aplicativos no 30º dia subiu 32% no país, chegando a 53%, uma das taxas de desinstalação mais altas do mundo, ou seja, 53% dos usuários que instalam um app, desinstalam este mesmo app dentro dos primeiros 30 dias
- Retenção: As taxas de retenção também estão em declínio, com exceção dos apps de finanças, 9 das 10 principais categorias de apps no Brasil apresentaram piora na taxa de retenção. Hoje, em média, após 30 dias da instalação, menos de 3% dos usuários se mantêm ativos no app. No caso de apps de Jogos, este número cai para menos de 1%. Mas é possível melhorar, o estudo aponta que os top 10% apps com melhor performance nesta métrica chegam a atingir a marca de 3 a 5 vezes mais usuários ativos.
- Consumo em loja de apps:Google Play é de longe a loja dominante na aquisição de usuários no Brasil, 9 de cada 10 usuários no Brasil usam android. Na Google Play também é responsável por 57% dos gastos dos consumidores nas app stores, de cada 10 dólares gastos em lojas de apps, 6 dólares foram na Google Play. (Dados com contribuição da App Annie ao State of Marketing)
Sobre o estudo
O estudo analisou 3 mil apps, 700 milhões de instalações (sendo 325 milhões orgânicas e 385 milhões não orgânicas) das categorias jogos, shopping, finanças, entretenimento, social, estilo de vida, educação, comida e bebidas, negócios, viagens e de relacionamento, no comparando o primeiro trimestre de 2019, de 2020 e 2021.