Relatores mantêm restrições a campanha eleitoral pela web

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Os senadores Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Marco Maciel (DEM-PE), relatores da reforma eleitoral, que prevê a liberação do uso da internet para veiculação de campanhas políticas no Senado divulgaram na terça-feira, 8, o texto da emenda a ser apresentada nesta quarta-feira, 9, em plenário, ao projeto de lei.
A emenda mantém as restrições aos sites noticiosos da internet, durante o período eleitoral e permite a livre manifestação de pensamento somente para os blogs assinados por pessoa física, rede social, sites de interação e de mensagens instantâneas e assemelhados, e em outras formas de comunicação interpessoal mediante mensagem eletrônica.
Os sites vinculados às empresas de comunicação e aos provedores estão proibidos de veicular imagens de consultas populares de natureza eleitoral a partir do dia 5 de julho de 2010. A proposta veda o anonimato e assegura o direito de resposta mediante decisão judicial.
A emenda prevê multa que varia de R$ 5 mil a R$ 30 mil para o responsável pela divulgação de propaganda que contrarie as regras. O candidato beneficiado também está sujeito a multa caso fique comprovado que ele sabia da veiculação previamente.
Os provedores de internet e os veículos de comunicação de internet também poderão realizar os debates entre os candidatos obedecendo as mesmas regras previstas para o rádio e a televisão.
Azeredo enfatizou que a emenda é uma forma de assegurar o direito de resposta também na internet, como é previsto para os demais meios de comunicação. "Se fizer uma campanha ofensiva, o candidato também tem o direito de reclamar na Justiça ou reclamar o direito de resposta", disse o senador. As informações são da Agência Brasil.

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