Mercado brasileiro de software deve crescer 6,5% até 2009

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O mercado brasileiro de softwares deve crescer 6,5% ao ano até 2009, segundo estimativas da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). A taxa de expansão é praticamente a mesma esperada para o mercado mundial de tecnologia da informação: 6,4%. Pesquisa encomendada pela Abes à IDC mostra que, no ano passado, somente o mercado de softwares movimentou aproximadamente US$ 6 bilhões no Brasil, o que lhe garantiu a 15ª posição no ranking mundial do setor.

Deste total, cerca de US$ 2,36 bilhões é proveniente do segmento de software, o que representa 1,1% do mercado mundial e 41,9% do latino-americano. Os outros US$ 3,62 bilhões são relativos a serviços correlatos.

O segmento é movimentado por, aproximadamente, 7,7 mil empresas, sendo que 94% são classificadas como micro ou pequenas. Além disso, a participação de programas desenvolvidos no exterior é de 73%, apesar de existir uma expectativa de redução para os próximos anos.

Foram detectadas ainda fortes tendências de curto e médio prazo, entre elas a maior procura por soluções padronizadas, a busca das corporações pela integração, atualização, manutenção e centralização das informações, além da preocupação constante com a segurança dos dados.

Mundialmente, o mercado de tecnologia da informação movimentou US$ 1 trilhão, sendo que a classificação se dá em 41,1% para serviços, 20,6% software e 38,3% em equipamentos. A previsão de crescimento médio anual é de 6,4%. Já o Brasil movimentou US$ 11 bilhões em 2004. A capacidade instalada do setor no país é de 1,8 mil empresas destinadas ao desenvolvimento de programas, 4,2 mil dedicadas à distribuição e revenda e outras 1,7 mil que prestam serviços relacionados. São 158 mil empregos diretos.

A pesquisa aponta também a segmentação do mercado de software e serviços nacional. De toda a movimentação do setor cerca de 45,5% é relacionado a aplicativos, 20,7% ambientes de desenvolvimento e 33,8% soluções de infra-estrutura. A categorização de serviços fica em 13% para consultoria, 20,5% integração de sistemas, 30,8% outsourcing, 31,6% suporte e 4,1% treinamento. Outro dado importante refere-se à exportação de software, o estudo indica US$ 25 milhões em licenças e outros US$ 101 milhões relativos a serviços.

?A importância deste estudo repousa em dois fatores básicos. O primeiro é a abrangência das informações, uma vez que cobre praticamente todos os pontos relevantes do segmento. O segundo aspecto é a escolha de uma consultoria internacional, que adota as mesmas regras de pesquisa em todo o mundo, o que permite uma comparação mais apropriada do mercado brasileiro com outros países?, declara Jorge Sukarie, presidente da Abes

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