Uma pesquisa global do Boston Consulting Group (BCG) mostrou que 55% dos profissionais de TI mudariam para o exterior, sendo Canadá e Estados Unidos, os países com maior interesse. A D4U USA Group, assessoria legal imigratória com escritórios, por exemplo, teve um aumento de 152% em pleitos imigratórios em 2021, sendo que 20% dos pedidos realizados foram para profissionais de tecnologia.
Um técnico em TI nos Estados Unidos pode chegar a ganhar US$ 70 mil no ano, enquanto gerentes podem chegar a US$ 190 mil, valores que atraem profissionais.
Segundo a assessoria de imigração, o déficit de profissionais qualificados nos Estados Unidos não vai acabar tão cedo. Ela aponta que um profissional com bacharelado e pelo menos cinco anos de experiência em sua área, ou com bacharelado com mestrado são considerados profissionais acima da média, logo, elegíveis para pleitear o Green Card. E, dependendo do perfil profissional, o processo de emissão do visto permanente pode demorar bem menos de um ano.
Segundo Travel State Gov (Departamento Americano para Assuntos Consulares), o Brasil entrou para a lista dos países com mais solicitações de vistos profissionais, aparecendo em 5º lugar para vistos EB1, e em 4º lugar para vistos EB2.
Com a abertura dos consulados em novembro de 2021, o número de vistos de trabalho emitidos no ano ainda não foi divulgado, mas em 2019, 1.389 vistos de trabalho foram emitidos para brasileiros na categoria EB2, e esse número passou para 1.899 em 2020, representando um salto de 36% de profissionais que receberam permissão de viver e trabalhar em solo americano.