O Brasil tem papel importante nos negócios da Avaya na América Latina, depois do México, e os dois países representam 34% da receita da região.
A estratégia da Avaya é voltada para redes corporativas para pequenas, médias e grandes empresas com foco em telefonia IP, contact center e desenvolvimento de aplicativos.
A empresa também aposta em serviços de hospedagem de soluções e outsourcing, destaca a presidente da Avaya para a América Latina, Elizabeth Garcia. Os negócios da Avaya no Brasil, segundo Elizabeth, tem crescido 26% ano a ano principalmente com a ampliação dos negócios de telefonia IP nas redes corporativas.
Outro negócio importante para a Avaya é o software. A empresa está investindo no desenvolvimento de aplicações para sistemas de voz sobre IP e fazendo parcerias com diversos fornecedores para o hardware.
Ela acredita que em pouco o software poderá representar 90% dos investimentos da Avaya em pesquisa e desenvolvimento.
No Brasil o hardware ainda é importante, tanto que a empresa vai manter os dois acordos de fabricação celebrados com a Intelbrás para fone sets, e com a Celestica para placas de PABX, afirma o diretor-presidente da Avaya para o Brasil, Márcio Mattos.
Sobre a recente fusão da Alcatel com a Lucent, empresa da qual surgiu a Avaya, em 2000, para focar-se em negócios corporativos, Elizabeth opina que elas "terão muito trabalho pela frente" para unir as operações. "Isso fará com que os primeiros produtos e serviços, frutos do acordo, demorem a chegar ao mercado, enquanto a Avaya já tem um sólido caminho no segmento corporativo conquistado ao longo desses anos", afirma.
No ano passado a companhia alcançou uma receita global de US$ 4,9 bilhões e lucro de US$ 923 milhões. No primeiro trimestre do ano fiscal de 2006, iniciado em outubro passado, obteve US$ 1,24 bilhão de receita e um lucro de US$ 71 milhões ante os US$ 33 milhões no mesmo período do ano passado.