Cerca de 57% dos gestores de TI em todo do mundo convivem com falhas freqüentes nas aplicações e 20% das empresas sofreram algum tipo de paralisação dos negócios ao menos uma vez por semana devido à falta de uma política que garanta a resiliência (capacidade rápida de recuperação) das aplicações.
Os dados fazem parte do relatório "Risk and Resilience: The Application Availability Gamble", elaborado pela Freeform Dynamics, empresa de consultoria e análise de negócios, e a Neverfail, fabricante de soluções para business continuity, representada no Brasil pela Inspirit. O documento tem como base uma pesquisa feita com mais de 1,2 mil gestores de TI de vários países.
Para Francisco Monteiro, diretor da Inspirit, o episódio do "apagão" do Speedy, da Telefônica, em São Paulo, não pode ser considerado com um fato isolado. "Essa pesquisa é clara: as empresas convivem com falhas em sistemas todos os dias e elas necessitam se organizar para garantir que o seu negócio não sofra qualquer tipo de paralisação."
Martin Atherton, diretor de pesquisa da Freeform Dynamics, afirma que, de fato, as aplicações falham, mas o que mais assusta é a freqüência com que isso acontece. Segundo ele, as empresas devem se encorajadas, com ajuda dos fornecedores de TI, fabricantes e revendas, a adotar medidas práticas para garantir aplicações mais resistentes a desastres, antes que eles aconteçam, e não depois.