Integrações manuais: até quando as empresas vão insistir nesse erro?

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Mesmo com a evolução constante do setor de TI, a integração de diferentes sistemas corporativos continua sendo uma grande pedra no sapato das empresas. A verdade é que a partir do momento em que se adota um segundo sistema, o desafio da integração começa e, conforme o negócio cresce e novos softwares são implantados, se torna mais difícil contar com uma estrutura tecnológica sólida e sem “remendos” que resultam em perda de produtividade.

Boa parte deste problema é resultado de uma cultura de se “costurar” a integração de diferentes sistemas de forma manual, o que invariavelmente resulta em um emaranhado de sistemas bastante difícil de administrar. É muito comum, após a estrutura de TI se tornar uma imensa bola de neve de softwares mal integrados, a empresa desistir dos sistemas atuais e trocá-los por uma plataforma totalmente nova e integrada que atenda às suas necessidades, deixando para trás tudo o que foi investido.

O mais preocupante é que as integrações manuais não predominam apenas nos pequenos e médios negócios. Mesmo entre as 500 maiores empresas do País, que contam com softwares robustos, profissionais muito bem pagos e orçamentos enormes para a área de Tecnologia, elas continuam sendo constantes.

O melhor caminho para evitar problemas e reduzir custos é investir em plataformas de integração automáticas. Embora já estejam disponíveis no mercado há anos, muitas empresas acabam deixando de lado essa opção por acharem que o investimento será maior do que o feito em uma integração manual, uma conta que se mostra completamente equivocada no longo prazo.

Embora o investimento inicial seja realmente maior pelas necessidades de implantação e treinamento de colaboradores, o resultado costuma ser uma plataforma sólida e bem integrada, que atende às demandas dos usuários de TI. Dessa forma, além de não haver a necessidade de trocar os sistemas da empresa, o que requer grandes investimentos, o ROI vem rapidamente. Pesquisas apontam que empresas que investiram em plataformas de integração alcançaram o retorno sobre o valor investido oito meses após a implantação do projeto.

Outro mito relacionado a essa tecnologia é de que elas precisam de estruturas de hardware robustas para funcionar de forma efetiva, e também de profissionais altamente especializados, o que gera altos custos. Com a evolução tecnológica das plataformas, hoje já é possível rodá-las em um único servidor, em redes pequenas e com máquinas modestas, sem perder performance. 

Por isso, se a integração de sistemas é um problema no departamento de TI de sua empresa, não deixe de se informar e avaliar as plataformas de integração como uma opção madura para evitar que a “bola de neve” se torne cada vez maior.

*Eduardo Cavaliere é gerente de Vendas da InterSystems do Brasil

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