Um novo estudo da Juniper Research descobriu que a quantidade global de dados gerados por conexões IoT em roaming aumentará de 86 petabytes em 2022 para 1.100 petabytes em 2027; representando dados suficientes para transmitir 165 milhões de horas de vídeo 4K de plataformas como Netflix.
Este crescimento de 1.140% será impulsionado pela terminação das redes 3G; exigindo a adoção de redes celulares de baixa potência. A pesquisa descobriu que as redes de longa distância de baixo consumo de energia fornecem uma alternativa de baixo custo para redes celulares lideradas por operadoras estabelecidas, como 4G e 5G, impulsionando o crescimento das conexões de roaming de IoT por meio de cobertura de baixa potência e alta penetração.
O relatório também aponta que as conexões de roaming IoT dos EUA gerarão 277 petabytes de dados até 2027; representando 26% do total global. Com a AT&T, T-Mobile e Verizon encerrando as redes 3G em 2022, antecipou que as conexões IoT de roaming serão redistribuídas para redes 4G ou 5G de área ampla de baixa potência, dependendo do caso de uso.
A autora da pesquisa, Scarlett Woodford, comentou: "As operadoras dos EUA devem adotar o protocolo Billing & Charging Evolution para identificar com precisão o tráfego de IoT com base em tecnologias de rede. Se isso não for feito, haverá risco de vazamento de receita, caso o lucrativo tráfego de roaming IoT 5G for identificado erroneamente como conectividade de menor valor."
Conectividade 5G restrita a casos de uso de roaming de IoT de alto valor
A pesquisa observou que apenas 2% do total de conexões de roaming IoT contarão com redes 5G até 2027, devido ao baixo consumo de energia e transmissão de dados pouco frequente exibida pela maioria dos dispositivos. Descobriu que apenas casos de uso dependentes de downloads de dados de baixa latência e alta velocidade, como veículos autônomos e fábricas conectadas, justificarão o investimento da empresa em conectividade 5G.
