As vendas de livros eletrônicos nos Estados Unidos devem totalizar US$ 966 milhões até o fim do ano e atingir receita de US$ 3 bilhões em 2015, de acordo com estudo da Forrester Research. A consultoria aponta que 7% dos americanos que leem livros usam e-books; dentro dessa a proporção de livros eletrônicos já é de 41%.
Caso seja confirmada, a cifra deste ano representará uma expansão de 460%, ou mais de cinco vezes superior aos US$ 169,5 milhões que, segundo a Authors Guild, associação de editoras e autores americanos, foram movimentados em 2009.
De acordo com a pesquisa, quase metade dos consumidores de livros eletrônicos ainda não tem um leitor eletrônico -os e-readers – e 35% o fazem por meio de notebooks, indicando que o mercado ainda deve apresentar números elevados de crescimento nos próximos anos. Para os leitores de livros digitais que têm um e-reader, a proporção de e-books no mercado editorial já é de 66%.
O Kindle, e-reader fabricado pela Amazon.com, segundo a pesquisa, já é o segundo meio de leitura de e-books, usado por 32% dos leitores de livros digitais. A companhia de varejo on-line anunciou na terça-feira, 8, que aumentou para 70% a participação das editoras sobre as obras vendidas para o Kindle. A medida passa a valer no dia 1º de dezembro.
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