Em um cenário global onde a digitalização é cada vez mais prevalente, a hiperautomação emerge não apenas como uma tendência, mas como uma necessidade vital para as empresas porque as ajudam a extrair mais velocidade, eficiência e precisão nos processos de negócio e de TI.
A hiperautomação captura, persiste e aproveita os dados operacionais para identificar e automatizar processos de negócios e de TI para entregar melhores resultados com o menor custo e, ao mesmo tempo, otimizar a velocidade das operações e tomadas de decisões.
Segundo a Precedence Research, até 2032, o mercado de hiperautomação alcançará a impressionante marca de US$ 197,58 bilhões. Mas, o que isso significa para a indústria? E como as empresas podem adotar essa tecnologia de maneira eficaz?
A adesão à hiperautomação traz consigo uma série de benefícios tangíveis e intangíveis. A tecnologia combina capacidades tecnológicas avançadas, incluindo automação de processos por meio de uso de robôs, mineração de processos, processamento de eventos e aprendizado de máquina, e Inteligência Artificial.
Vamos explorar os principais benefícios que as empresas têm observado com o uso da hiperautomação:
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Eficiência operacional: as empresas conseguem processar tarefas mais rapidamente, com maior precisão, reduzindo assim os erros. Em 2022, a América do Norte dominou o mercado, representando 36% de toda a hiperautomação.
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Redução de custos: a otimização da eficiência e minimização da intervenção humana traduzem-se em uma notável redução nos custos operacionais.
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Escala: as empresas não precisam expandir sua força de trabalho na mesma proporção que seus negócios crescem.
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Agilidade nos negócios: a capacidade de adaptar-se rapidamente às mudanças do mercado é crucial, especialmente em regiões como a Ásia-Pacífico, que, de acordo com a Precedence Research, deverá crescer no CAGR (Compound Annual Growth Rate) mais rápido durante o período projetado.
Principais desafios
Ainda que os benefícios sejam claros, as empresas também enfrentam desafios ao embarcar na jornada da hiperautomação. Eis alguns deles:
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Complexidade na implementação: Apesar do segmento de implantação em nuvem dominar o mercado em 2022, com mais de 52% do total, a transição para a hiperautomação ainda exige uma estratégia clara, alinhada com os objetivos da empresa e capacidade técnica para alcançar.
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Resistência à mudança: Os silos de conhecimento nas empresas e a resistência natural a novas tecnologias são desafios presentes em muitos setores.
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Investimento inicial: A adoção da hiperautomação, embora prometa um ROI a médio/longo prazo, exige um investimento inicial significativo.
Dicas para começar
Se a sua empresa está pensando em embarcar nesta jornada, aqui estão quatro dicas essenciais para uma implementação bem-sucedida:
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Avaliação interna: Mergulhe profundamente nos processos da sua empresa para identificar áreas potenciais para hiperautomação.
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Parceria com especialistas: Com um mercado tão vasto, é essencial alinhar-se a parceiros comprovados, como aqueles com expertise em hardware e software, os segmentos que dominaram e cresceram rapidamente, respectivamente, em 2022.
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Educação e treinamento: A transformação não é apenas tecnológica, mas também cultural.
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Comece pequeno: Inicie com projetos menores, expandindo à medida que ganha confiança e compreensão no processo.
Em suma, a hiperautomação é uma ferramenta indispensável na era digital atual. Com ela integrada à IA, as organizações podem tomar decisões de negócio mais ágeis e seguras, oferecendo a elas uma maior vantagem competitiva. Além disso, a tecnologia ajuda a aumentar a produtividade ao eliminar tarefas repetitivas, mantendo o foco da equipe em atividades mais estratégicas e gratificantes, potencializando a inovação.
O investimento e a integração adequados nessa tecnologia podem determinar o sucesso contínuo e a relevância de uma empresa em um mundo cada vez mais automatizado.
Max Cardoso, especialista em automação na V8.TECH.
