Em meio às especulações sobre a venda de sua área de buscas para a Microsoft ou a venda de toda a companhia, o Yahoo despediu 1,5 mil funcionários nesta quarta-feira, 10, como parte de seu plano anunciado em outubro, com o qual prevê reduzir os custos em cerca de R$ 400 milhões por ano, segundo informações da edição on-line do New York Times.
"Pode haver reduções suplementares de pessoal no próximo ano", antecipou Brad Williams, porta-voz Yahoo, ao jornal americano. Segundo o executivo, essas decisões dependem das decisões que o Yahoo tomará em relação às prioridades e ao cenário econômico futuro.
Williams também adiantou que o Yahoo fechará os escritórios de Dusseldorf, Hamburgo, Estocolmo, Amsterdã, Oslo e Copenhague. No próximo ano, o mesmo deve ser feito com os pequenos escritórios situados nos Estados Unidos e Ásia. Além disso, a empresa vai adotar medidas para cortar gastos adicionais, reduzindo viagens e aquisições de empresas.
Diante dos problemas pelos quais passa a empresa, nesta quarta-feira também foi a vez de mais um acionista fazer pressão para que o Yahoo venda a sua área de buscas para a Microsoft. A Marfim Investment Management, fundo de investimentos de Los Angeles, que detém cerca de 21,4 milhões de ações, ou seja, cerca de 1,5% do capital da companhia, fez questão de frisar que é a favor da negociações e deixou claro que o negócio é interessante tanto para a empresa quanto para seus acionistas.
A pressão para a venda da área de buscas, aliás, ganha cada vez mais força dentro do Yahoo, já que anteriormente Carl Icahn, que detém 5% das ações totais da empresa, já declarou publicamente que é a favor do negócio. Além disso, o CEO da Microsoft também já ressaltou o interesse da companhia na compra.
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