As ofertas de soluções de business intelligence (BI) em nuvem responderão por apenas 3% da receita da indústria de software em 2013, de acordo com projeção do Gartner. A consultoria prevê também que, até 2014, menos de 30% das iniciativas de BI irão alinhar métricas com diretrizes de negócios, o que é tido como um grande desafio para os gestores de TI. A razão disso é que os projetos de BI serão baseados em um modelo organizacional que equilibra entregas centralizadas e descentralizadas. O Gartner divulgou na terça-feira, 10, uma análise sobre a área de BI nos próximos anos.
Segudo o vice-presidente de pesquisa do Gartner, Andreas Bitterer, o futuro próximo para BI é desconexo entre as tendências do mercado de TI em geral. "A necessidade de análise não se enquadra a muitos requerimentos de organizações", diz ele ao apontar as tendências mais fortes para o segmento. As empresas que já investiram em infraestrutura de BI ainda hesitam em identificar uma parcela de seu negócio na qual os dados possam ser movidos para nuvem, ou receber relatórios e dashboards de um provedor de serviços de virtualização.
Bitterer explica que os programadores de BI tem raízes nos recursos analíticos do negócio. Esse modelo funciona bem para atender necessidades específicas de cada departamento, mas sofre de inconsistência de definições e medidas de dados referentes a uma empresa como um todo. "Muitas vezes, uma empresa este problema estabelecendo uma equipe central para entregar BI", diz. A centralização, entretanto, impede que haja agilidade – por isso a necessidade de um modelo híbrido para ganhar tempo e flexibilidade.
