Em meio à uma pandemia global da covid-19, 53% dos profissionais brasileiros consideram mudar de emprego nos próximos 12 meses, de acordo com uma pesquisa realizada pela Kaspersky. O relatório, intitulado "Protegendo o Futuro do Trabalho", também apontou que 30% dos entrevistados do País preferem permanecer no emprego atual e outros 17% afirmaram não ter uma opinião formada sobre esta questão.
A pesquisa também apontou grande diferença no resultado do Brasil em relação ao resultado geral nesta intenção de mudança de emprego: globalmente, o índice cai para 35%. Dentre os principais motivadores para mudança na carreira dos brasileiros, estão a manutenção de um equilíbrio justo entre a vida pessoal e profissional (50%) e o desejo de receber salário mais alto (49%). Isso porque a pandemia permitiu que esses profissionais passassem mais tempo em casa com a família, além de buscar novos interesses pessoais e descobrir novos hobbies.
Já procurar uma função mais significativa é o terceiro motivo mais importante apontado (31%) pelos entrevistados. É muito provável que os eventos online de 2020 tenham permitido aos funcionários repensar seu formato de trabalho, bem como perceber o valor de seu tempo e como pretendem aproveitá-lo.
"Ao refletirem sobre seus desejos e capacidades, os profissionais criam uma realidade de trabalho. Tanto mudando de emprego quanto mantendo suas funções atuais, eles se empenham em manter os benefícios do trabalho remoto e em ambientes mais confortáveis. Mas, para isso, precisam aplicar a atitude adequada, aprender a ser flexíveis e trabalhar de maneira mais inteligente. E, claro, precisam assumir a responsabilidade por sua confiabilidade e segurança. Afinal, isso pode até se tornar uma vantagem competitiva aos olhos dos empregadores", comenta Claudio Martinelli, diretor-geral da Kaspersky para a América Latina.