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Chatbots e IA generativa: como preparar sua equipe para o futuro digital?

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Poucas tendências empresariais, nos últimos anos, demonstraram o mesmo impacto e o peso da Inteligência Artificial (IA). Em uma espécie de ‘tsunami’ de novas soluções e ferramentas, desenvolvidas para suprir processos dos mais variados tipos e escalas de operações, a tecnologia deixou de ser uma figura secundária e até inalcançável, para se confirmar como uma alternativa de viés obrigatório. Hoje, é muito difícil discutir métodos de trabalho sem, ao menos, considerar a participação da IA e seus braços tecnológicos.

Um bom ponto de partida, para lideranças interessadas em pavimentar um terreno receptivo à Inteligência Artificial, é entender que projetos do tipo funcionam em uma via de mão dupla. Por um lado, os benefícios são inegáveis, e justificam o boom por trás do tema, por outro, os desafios não ficam para trás, exigindo uma postura de alta adaptabilidade e aprendizado contínuo com a implementação tecnológica.

 

Se, eventualmente, os desafios suprimirem os benefícios, a empresa correrá um risco real de observar a ineficiência desse que deveria ser um movimento amplamente promissor. E pior: poderá comprometer o engajamento e a produtividade dos profissionais envolvidos, se os mesmos forem prejudicados por um projeto pobremente fundamentado e que não priorize a atuação das pessoas em sinergia com a IA.

Chatbots, IAs generativas e o poder da simplificação

Segundo uma pesquisa realizada pela Markets and Markets, abarcando diversos países, a projeção é de que o uso de Chatbots por empresas tenha um crescimento de 23% até 2028. Um outro levantamento, conduzido pelo GetApp, apontou que 1 em cada 4 profissionais brasileiros utiliza a IA generativa em sua rotina de trabalho. O cenário para essas duas soluções de IA – que apresentam funcionamentos e propósitos distintos, apesar de semelhanças à primeira vista – é emergente. Com um forte viés de assistência virtual e interatividade, simulando conversações e fornecendo informações pontuais por meio de comandos e respostas pré-programadas, os Chatbots ainda podem se basear no Machine Learning para aprimorar constantemente o nível de assertividade e proximidade às solicitações dos usuários. Não por acaso, são usados de maneira recorrente no atendimento ao cliente e no suporte técnico, incidindo sobre espaços onde a interação humana mostra-se necessária.

As IAs generativas também estão em um ritmo acelerado de evolução. Tivemos o exemplo recente do Sora, lançado pela OpenAI, que chocou o mundo pela capacidade de gerar vídeos extremamente realistas, baseando-se apenas em escritos descritivos. E esse tipo de IA, de fato, tem um apelo bastante puxado à criatividade em sua essência máxima. Capazes de criar conteúdo de texto, imagem, música e futuramente vídeos, como citado, são sistemas aprofundados em redes neurais, consumindo grandes quantidades de dados para não só produzir informações, como entendê-las.

Em síntese, quando falamos sobre a aplicabilidade de Chatbots e IAs generativas, caímos em um denominador comum que parece ditar um dos principais trunfos por trás da IA: a simplificação. Esse é um diferencial bem-vindo para entendermos como os profissionais devem ser impactados pela adesão a novas tecnologias.

Foco na experiência, com aprendizados e uma nova mentalidade

Como qualquer movimento de mudança, é natural que a chegada dessas soluções de IA demandem um período de adaptação. Isso implica, de maneira didática, na necessidade de se fomentar um ambiente de aprendizado contínuo, com processos de treinamento que trabalhem a parte técnica e também cultural. Grande parte do sucesso de empresas amadurecidas digitalmente tem origem em uma cultura organizacional reformada, dessa vez, com princípios disruptivos, em prol de melhores experiências aos usuários.

A Inteligência Artificial, categoricamente falando, deve ser trabalhada como um catalisador de novas oportunidades e medidas inteligentes, não ofuscando ou substituindo o fator humano, mas munindo-o do que há de mais proveitoso em termos digitais. Para a liderança, que precisa assumir uma postura transformacional, é preponderante que se trabalhe por uma gestão de equipes que não delimite essa mudança à questão interdisciplinar, fomentando, igualmente, uma nova mentalidade entre os colaboradores – mais ágil, intuitiva e analítica.

Por fim, seja para contar com a assistência dos Chatbots ou a fonte criativa das IAs generativas, o sucesso de ambas as iniciativas depende de um olhar clínico para o aspecto humano e cultural, em soma com processos de aprendizado e capacitação. Esse é, sem dúvidas, um momento desafiador para as empresas, mas se conduzido com respeito à complexidade que o tema demanda, pode terminar em um ambiente receptivo à inovação e, mais do que nunca, preparado para abraçar novidades e extrair todo o potencial de ferramentas agregadoras.

Leonardo Rainho, supervisor de Remuneração & Benefícios na Comm.

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