Pessoas alérgicas e médicos podem contar com o novo aplicativo Alergia a Medicamentos, o primeiro desenvolvido com esse foco na área da Saúde. Ele é simples de ser utilizado. O paciente pode registrar os remédios e princípios ativos aos quais é alérgico. Na farmácia, no momento de compra, ele digita o nome do remédio e o aplicativo mostra o resultado, se pode ou não usar o produto. O paciente tem, ainda, um espaço para registrar o nome do seu médico, com ligação automática, caso haja alguma emergência, além do telefone do SAMU.
O serviço também é útil para os médicos, sendo eles especialistas ou não, que no momento da prescrição poderão pesquisar quais medicações oferecem ou não perigo aos seus pacientes. O App Alergia a Medicamentos está disponível para iPhone (iOS) e em breve também no sistema operacional Android.
No aplicativo é possível encontrar todos os remédios registrados no Brasil pela Anvisa, até maio de 2015. São milhares de nomes comerciais, em diferentes apresentações e princípios ativos. Essa lista foi organizada em cerca de 3.000 grupos de medicamentos.
O criador do aplicativo, o médico alergista Fábio F. Morato Castro, conta que o maior desafio para desenvolvê-lo foi a extensa lista de remédios disponíveis e os cruzamentos das informações na literatura científica mundial. "Em breve, entraremos na segunda fase do App Alergia a Medicamentos, expandindo para outros países e com listas personalizadas", avisa o médico.
Números
No Brasil, quase 16 milhões de pessoas apresentam reação alérgica a algum tipo de remédio. Os anti-inflamatórios não esteroidais são os maiores responsáveis pelas reações mais frequentes. Os antibióticos também aparecem, porém com menor prevalência. A reação mais grave é a anafilaxia, que pode ocorrer durante os procedimentos com medicamentos anestésicos.