A Associação Brasileira de E-business acaba de divulgar a segunda edição da pesquisa sobre o cenário do e-procurement no país. Para o estudo, a entidade ouviu 48 empresas que responderam ao questionário, entre elas Alcoa, Arno, Bayer, CPFL, Ericsson, Gerdau, Martins, Pirelli, entre outras.
O resultado da pesquisa mostra que o e-mail e o fax ainda são os principais meios de comunicação das empresas com os seus fornecedores, totalizando mais de 60% das solicitações. Apesar disso, a maior parte das companhias já está ingressando em projetos de e-procurement. O uso ainda é tímido: a maioria das empresas não faz mais do que 10% do total de seus pedidos pelo meio on-line. Contudo, os números da pesquisa sugerem que a partir do momento em que os resultados são comprovados, há uma migração direta para um porcentual acima dos 50% das compras da companhia. As compras de serviços indiretos representam a maior parte das transações eletrônicas, com 58%, sendo que os 42% restantes são baseados nas compras de materiais produtivos.
Dezesseis por cento das empresas que ainda não utilizam o e-procurement pretendem iniciar projetos no ano que vem. Das que já utilizam, 18% disseram que pretendem aumentar suas transações eletrônicas em mais de 51%, o que, se confirmado, representará, dobro do efetuado neste ano. Com base nessas empresas, a pesquisa verificou que crescimento dos pedidos eletrônicos em relação ao ano passado foi de 14,9%, e a projeção de aumento para o próximo ano é de 22,9%.
Em média, 26,8% dos pedidos serão feitos via e-procurement em 2006. Em 2005 esse número totalizou em 21,8%. A previsão para 2009 é que metade das transações das compras seja feita por esse meio.