Nova estrutura de TI suporta aumento do volume de dados do Hospital Santa Catarina de Blumenau

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Em operação há 87 anos, o Hospital Santa Catarina de Blumenau se confunde com a cidade caterinense Blumenau. Seu conglomerado de 13.200 metros quadrados de área construída acomoda 150 leitos de internação, 20 leitos de CTI Adulto, nove leitos de UTI Neonatal e Pediátrica (UTIN-PED), 16 leitos de Pronto Atendimento, 22 leitos da Clínica de Saúde Mental, 19 leitos de Recuperação Pós-Anestésica e seis salas cirúrgicas. Em torno de 800 colaboradores – 40% destes da equipe de enfermagem – e 319 médicos atuantes no Corpo Clínico em 57 especialidades, estão à frente da rotina do HSC, que realiza, mensalmente, 3.700 atendimentos no Pronto Atendimento e 900 internações, e faz cerca de 540 cirurgias.

A retaguarda do Hospital é gerenciada pelo sistema TASY, da WHEB Sistemas, implementado em 2007, quando o HSC revisou toda a sua infraestrutura de rede e de servidores. Mas este ano, mais uma vez, foi preciso ampliar a capacidade de TI para atender aos novos volumes de informações. Foram adquiridos novos servidores, storage e unidade de backup, além de softwares (solução de alta disponibilidade para banco de dados, ferramentas de gerenciamento do ambiente e solução de backup).

Assim como em 2007, a Teiko Soluções em TI foi a empresa escolhida pelo hospital para assumir o planejamento e execução do projeto, batizado de "Projeto de Alta Disponibilidade II (PDA II). A versão I foi a implementação do TASY e de outros sistemas em 2007.

Com a evolução dos processos, o aumento médio de 97% ao ano do volume de dados e a intensificação das requisições ao sistema de gerenciamento banco de dados – cerca de 600 usuários fazendo acessos diários – foi necessário rever a infraestrutura ao final de 2010, para minimizar a sensação de lentidão, as manutenções constantes no ambiente e a crescente sensação de insegurança por parte dos usuários.

A fadiga do sistema já ocasionava morosidade no desempenho de funções triviais. Assim, após a análise feita pela Teiko, a solução encontrada foi a aquisição de um RISC de 64 bits e trocar o sistema operacional HP-UX pelo Linux Red Hat, além de evoluir o banco de dados Oracle Rac 10g para o Rac 11g e migrar Core de rede de empilhamento para chassi.

Esse processo iniciou-se no dia 4 de fevereiro de 2011 e foi concluído no dia 7 de março. O hospital não informa o investimento feito na nova fase do projeto, mas ressalta que os aportes privilegiaram os equipamentos (servidores, storage e unidade de backup, que ganhou maior capacidade). Marcelo Souza, superintendente de TI do HSC, comenta a importância desse projeto: "Hospital Santa Catarina de Blumenau, na busca contínua da assistência segura ao paciente, utiliza a TI como diferencial e ponto de apoio diário.

A preocupação em manter o ambiente disponível é grande, devido ao alto grau de aderência de todos os colaboradores ao sistema. E este é um dos motivos mais fortes dos grandes investimentos realizados nos últimos anos no PAD I, no PAD II e quiçá PAD III, IV, etc".

Tanto o hospital quanto a Teiko identificaram melhorias em diversos processos internos, que variaram de 50% a 90% no tempo de execução de diversas funções, desde a as mais simples como pesquisa no banco de dados até as mais complicadas.

Outro ponto considerado é o volume de memória no servidor de banco de dados Oracle, que apresentou melhora em desempenho e no lock de tabelas, que era muito comum antes e hoje não faz mais parte do cotidiano da instituição.

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