Quase 60% dos profissionais brasileiros trabalham de casa em algum momento

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As inovações tecnológicas criaram novos hábitos e mudaram a maneira de trabalhar dos profissionais. O reflexo disso é que o escritório da empresa deixou de ser o único lugar de trabalho e agora pode ser a sala de casa, um café ou qualquer espaço de uso coletivo. No Brasil, por exemplo, 56% dos profissionais trabalham, ao menos em algum momento, de casa, conforme revela o estudo Global Evolving Workforce, encomendado pela Dell e a Intel.

Apesar de expressivo, o índice fica abaixo dos demais países emergentes — onde essa porcentagem é de 68% — e acima dos 31% nos mercados desenvolvidos. Outro dado que chama atenção no estudo é o fato de que três quartos (75%) dos profissionais brasileiros checam o e-mail corporativo fora do horário de expediente e 59% fazem chamadas telefônicas profissionais após as horas de trabalho.

O levantamento aponta ainda que os profissionais brasileiros são os que mais utilizam equipamentos pessoais para uso profissional e vice-versa (veja quadro abaixo).

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Ainda segundo o estudo, 42% dos brasileiros entrevistados apontam que os departamentos de TI não estão cientes do uso dos equipamentos pessoais no trabalho. "Um dado que serve de alerta para que as empresas repensem as formas de gerenciamento do acesso à rede corporativa, com o intuito de aumentar a segurança da informação e evitar o vazamento de dados, mas, ao mesmo tempo, sem limitar a mobilidade dos funcionários e a capacidade de acessar os dados de qualquer dispositivo, hora e local", pontua Luis Gonçalves, presidente da Dell Brasil.

Multiplicidade de dispositivos

Outra constatação do estudo é que, no Brasil, ainda há uma predominância no uso de desktops no ambiente corporativo. No país, 83% dos profissionais afirmam usar esse tipo de equipamento para trabalho, sendo que 51% combinam esse equipamento com outros dispositivos. O laptop aparece como o segundo PC mais utilizado para trabalhar, citado por 37% dos entrevistados, seguido pelo smartphone, com 31%. Os tablets e os equipamentos chamados "2 em 1", são usados, respectivamente, por 16% e 17%.

Ainda de acordo com a pesquisa, os profissionais brasileiros usam, em média, de dois a três equipamentos tecnológicos para trabalhar. Entre as pessoas que afirmam utilizar o tablet no ambiente de trabalho, essa média salta para 4,1 devices por usuário (veja quadro abaixo).

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Tecnologia e qualidade de vida

Quando questionados sobre o futuro da tecnologia, 80% dos entrevistados brasileiros acreditam que o tablet tende a substituir, eventualmente, o notebook. Ao mesmo tempo, acreditam que a tecnologia deve tornar a vida dos trabalhadores mais simples. Nesse sentido, 42% dos entrevistados no país apontam que a biometria vai ser o principal meio de acesso às empresas, substituindo crachás e senhas.

Quanto ao equilíbrio entre pessoas e tecnologias, 55% dos brasileiros concordam que os recursos tecnológicos são bons, mas algumas coisas são ainda melhores quando feitas por pessoas. Além disso, 37% dizem que a tecnologia está avançando mais rápido do que podemos lidar com ela.

Para 39% dos brasileiros entrevistados na pesquisa, o desenvolvimento de novas tecnologias é fundamental para melhorar a vida das pessoas e 29% acreditam que a maioria dos problemas pode ser resolvida com tecnologia. No entanto, 20% consideram que as tecnologias reduziram a importância das pessoas.

A pesquisa entrevistou quase 5 mil profissionais de pequenas, médias e grandes empresas em 12 países, incluindo o Brasil, e teve como objetivo identificar as tendências que podem ajudar os líderes de negócio, gestores de TI e profissionais de recursos humanos a recrutar, desenvolver e reter os profissionais.

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