O Brasil conta com 117 insurtechs ativas e utilizando tecnologias para transformar o mercado de seguros. Levantamento feito pela Liga Ventures, em parceria com a seguradora Kakau, a ABInsurtech (Associação Brasileira de Insurtech) e a Insurtech Brasil, aponta que estas empresas estão divididas em 12 categorias e indica que 2024 será um ano de muita inovação e novos negócios para o mercado de seguros brasileiro.
"Com a melhora do cenário global de investimentos em startups somado com os resultados dos nossos anos de trabalhos para facilitar a entrada de novos empreendedores no mercado. As insurtechs têm permitido que milhares de brasileiros tenham acesso a esse mercado e possibilitado ao Brasil exportar tecnologia e expertise para todo mundo", afirma José Prado, cofundador e CEO da Insurtech Brasil e vice-presidente da ABinsurtech.
As startups da área de seguros estão distribuídas da seguinte forma: infraestrutura tecnológica (20,51%); plataformas para contratação de seguros (11,97%); seguros corporativos (10,26%); segurança de dados (9,40%); seguro automotivo (7,69%); insurance as a service (7,69%); análise de dados (7,69%); agrícola (5,98%); seguro de vida (5,98%); seguro para produtos (5,13%); plataformas de comparação de seguros (4,27%) e seguro de saúde (3,42%).
Em relação ao ano de fundação das startups, cerca de 35% delas foram criadas entre 2019 e 2022. Já as principais categorias de insurtechs ativas fundadas de 2020 a 2023 foram infraestrutura tecnológica (26%); seguro de vida (15%); análise de dados (11%); agrícola (11%) e seguro automotivo (11%).
Sobre os investimentos no setor, foram realizados 28 deals entre janeiro de 2021 e novembro de 2023, que movimentaram cerca de R$ 1,2 bilhão. As startups de insurance as a service (49%) e seguro automotivo (12%) tiveram a maior participação no montante total investido no período.
"O Brasil é realmente um celeiro de startups e não podia ser diferente no mercado de seguros. Esse importante estudo é o resultado de uma pesquisa profunda e real do mercado brasileiro de insurtechs. Ele servirá certamente para ser mostrar a maturidade de quanto as insurtechs evoluíram em pouco tempo", explica o CEO da Kakau, Henrique Volpi.
Para realizar o estudo foram utilizados dados da ferramenta Startup Scanner, plataforma criada pela Liga Ventures que identifica e acompanha dados de startups do Brasil e América Latina para que grandes empresas, pesquisadores e empreendedores possam entender as movimentações do mercado e encontrar oportunidades de negócios sinérgicos à sua atuação.