Operadora vai para as cidades onde não há competição

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A RNTW pretende ser uma opção de telefonia fixa para 200 cidades que hoje são atendidas apenas pela operadora incumbent. Para tanto, a empresa vai investir R$ 12 milhões na aquisição de equipamentos da Trópico e implantação da infra-estrutura local, sendo que a última milha ficará a cargo dos provedores locais de internet.

?Já existe uma boa infra-estrutura pronta dessas pequenas empresas. Em geral os rádios em 2,4 GHz e 5,8 GHz funcionam muito bem para voz?, afirma Herlon de Oliveira, sócio-diretor da RNTW.

Todas as cidades que estão no alvo da RNTW tem mais de 24 mil habitantes; ao todo a empresa identificou 949 municípios com essa característica. O plano da companhia é, em dois anos conseguir 5% de market share e no ano que vem chegar em 500 municípios. Segundo Oliveira, a estratégia é oferecer o preço do minuto entre R$ 0,07 e R$ 0,10 com o diferencial da não cobrança da assinatura básica.

Outro fator que, na opinião do executivo, deve facilitar a vida da RNTW é a entrada da portabilidade numérica que estará disponível no Brasil inteiro até março de 2009. ?Na área da Telemar pelo menos 60% dos clientes estão insatisfeitos. Seremos uma opção para esses assinantes?, diz ele.

Segundo o executivo durante as reuniões para discutir o lançamento do serviço, foi bastante discutido a questão da viabilidade da telefonia fixa. ?O Brasil ainda não viu concorrência. Nós queremos o cliente das outras?, diz.

A RNTW está construindo um backbone nacional que já tem pontos de presença nas cidades de Londrina, Curitiba, São Paulo, Goiânia, Rio de Janeiro. ?Espalhar a rede para dentro do Estado é a parte mais difícil?, afirma.

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