Ajinomoto investe em robôs colaborativos e eleva produtividade em 67%

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Para otimizar a produção dos temperos Sazón, a multinacional de alimentos Ajinomoto decidiu apostar no ambiente integrado com humanos e robôs de última geração, instalados na fábrica de Limeira, uma das quatro plantas industriais da companhia, localizada no interior de São Paulo.

A instalação dos robôs colaborativos resultou em números expressivos: em três meses, a produtividade do processo de paletização na linha dos temperos SAZÓN® aumentou 67%. Em um futuro próximo, a empresa pretende adotar outros recursos, como armazém automatizado e empilhadeiras autônomas, que dispensam o controle de motoristas. A iniciativa faz parte de uma série de modernizações na Ajinomoto do Brasil alinhadas ao conceito de Indústria 4.0, que abrange inteligência artificial, robótica avançada e internet das coisas (IoT).

Conhecidos como robôs colaborativos ou cobots, eles lembram braços mecânicos que auxiliam em tarefas de maior precisão, garantindo força e agilidade. "Além da otimização nos processos, a grande vantagem é que os aparelhos são monitorados e controlados por pessoas. Eles são versáteis e podem atuar lado a lado com funcionários, sem gerar riscos e reduzindo as chances de acidentes", explica o diretor da Ajinomoto do Brasil, Fabio Misawa.

De acordo com o executivo, os negócios da multinacional no Brasil crescem a cada ano, o que demanda a expansão de linhas nas fábricas e o aumento de turnos. "As soluções tecnológicas chegaram para agregar e realmente facilitar nosso dia a dia, mas não irão substituir o trabalho humano", afirma Misawa, reforçando que os funcionários envolvidos no setor foram realocados em outras funções.

Na Ajinomoto do Brasil, a tecnologia de robôs colaborativos e sistema automático de paletização têm assinatura do Grupo Cassioli. "Foi um prazer desenvolver a iniciativa junto à empresa, com a qual também estamos implementando um segundo projeto ainda mais ambicioso e queremos garantir que essa parceria continue, dado o sucesso e satisfação mútua da primeira instalação", diz o diretor comercial da Cassioli Brasil, Alessandro Crema.

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