Executivos de TMT veem metaverso como ferramenta de monetização das emresas, diz KPMG

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Mais da metade dos executivos de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações acreditam que o sucesso do metaverso está atrelado, nas empresas em que atuam, com o aumento das receitas (61%) e maiores margens de lucros (55%). Além disso, eles entendem que o metaverso faz a empresa ser vista como uma marca de vanguarda dessa tecnologia (47%), obter maior satisfação dos clientes (45%), e viabilizar o apoio dos empregados aos consumidores (35%). Essas são algumas das conclusões do relatório "Want to win in the metaverse? Think internal first", conduzida pela KPMG com 767 executivos líderes do setor, de 13 países, atuantes em organizações com mais de US? 250 milhões em receitas anuais.

"Há muito otimismo no mercado sobre o potencial do metaverso e as organizações estão avaliando onde podem se beneficiar. As expectativas são grandes de que a Inteligência Artificial no estágio atual possa acrescentar ainda mais valor ao metaverso e impulsionar resultados nas organizações através de customizações na jornada dos clientes de forma hiperpersonalizada. A pesquisa evidencia que os maiores benefícios esperados pelos respondentes estão no aumento de receitas e lucros, menores despesas operacionais, e uma mudança no modelo de vendas com experiências imersivas do cliente por meio da conexão com as marcas com um engajamento diferenciado", explica Márcio Kanamaru, sócio-líder de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da KPMG no Brasil e na América do Sul.

O conteúdo destacou ainda, qual é a porcentagem dos investimentos em metaverso das empresas no prazo de até um ano, obtendo os seguintes indicadores: marketing, vendas ou uso de marca (38%); ações direcionadas para clientes, ou seja, vendas, incluindo produtos, serviços, e soluções de apoio (28%); utilização operacional interna e back-office (20%); mão-de-obra interna e gestão de talentos (15%). A pesquisa perguntou apurou quais tecnologias essas empresas estão usando para apoiar o metaverso: realidade aumentada (57%); realidade virtual (48%); plataformas descentralizadas (40%); ferramentas de ambiente virtual (40%); blockchain (34%); moeda criptográfica (23%); e NFTs (21%).

"O metaverso é a próxima geração da Internet, evoluindo para experiências mais imersivas e descentralizadas, que integram o mundo físico ao digital. Isto vai remodelar a forma como as empresas e os consumidores se relacionam, socializam e trabalham. Diante disso, as organizações líderes serão as que implantarem soluções que treinem colaboradores, envolvam clientes e reforcem sua marca no metaverso. Para terem sucesso, elas devem pensar no metaverso em uma perspectiva de longo prazo, com investimentos certos em estratégias, ferramentas e outros recursos que tragam resultados", afirma Thammy Marcato, sócia-diretora de Inovação e Transformação da KPMG no Brasil e co-founder da KPMG e Distrito Leap.

Outro dado relevante da publicação é que mais da metade (59%) dos respondentes sentem que o metaverso terá um enorme impacto nos consumidores e nas empresas. Contudo, apesar desse entusiasmo, há ainda um ceticismo no mercado, com 27% deles acreditando que este é um sonho inalcançável e 20% indicando que esta é uma moda. Quando perguntados sobre investimentos no metaverso para o futuro em comparação com os dias de hoje, 84% planejam aumentar ou manter investimentos em cinco a dez anos, e 92% preveem aumentar ou manter investimentos em dois a quatro anos a partir de agora.

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