Varejo online deve movimentar quase RS$ 64 bilhões em 2015

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De acordo com o levantamento da e-Consulting, boutique de estratégia e projetos líder em criação, desenvolvimento e implementação de serviços profissionais em Web, TI, Telecom, Contact Center, Multicanais e Novas Mídias para 44 das 100 maiores empresas do País, o Índice do Varejo Online (VOL) – soma trimestral dos volumes de transações online de automóveis, bens de consumo e turismo através de lojas virtuais – mostra que o comércio eletrônico no Brasil deve movimentar cerca de R$ 63,9 bilhões em 2015. O volume registra um crescimento de 20,34% em relação ao ano anterior. Segundo o estudo, um dos fatores que impulsionou os números do e-commerce brasileiro foi a consolidação das operações online de grandes varejistas.

O levantamento revela que, entre as três categorias que compõem o índice, o bens de consumo é a classe mais promissora, representando em 49,7% do varejo online. A previsão para este é que categoria cresça 42%, saindo de um volume de R$ 26,4 bilhões para R$ 32,2 bilhões. Uma das razões que ainda garante esta elevação é a aquisição de produtos mais caros e a disseminação das práticas de financiamento ao consumo online feitas por grande parte das operações de e-commerce.

Já o turismo online, que contempla 25,6% da fatia do VOL 2015, continuará na casa dos 19%, como no ano passado, porém com a expectativa de gerar R$ 17,6 bilhões frente aos 13,6 bilhões de reais movimentados em 2014. O destaque ainda são os programas de estímulo ao turismo interno no Brasil por parte do Governo Federal, além do crescimento do volume de viagens de negócios.

Por fim, está o segmento de automóveis, que envolve transações de carros, motos e peças. Para a categoria, com participação de 24,7%, no varejo online estima-se uma expansão de 6%. Por ser um setor maduro e que experimentou forte crescimento levam este nicho a apresentar uma evolução menos expressiva se comparada às demais subcategorias. O volume parte de R$ 13,1 bilhões para R$ 14,1 bilhões.

Segundo o estudo, entre os critérios positivos que motivam a compra na web, o item comodidade é o mais lembrado para 57% dos consumidores virtuais, ouvidos para o estudo. Em seguida, os preços competitivos é outro motivador para 54% dos entrevistados. Diversidades de ofertas e facilidades de pagamento oferecidas pelas lojas virtuais com meios de pagamentos seguros foram lembrados, respectivamente, por 53 e 45% dos internautas.

"Neste ano de crise, ao contrário do que se pode supor, o e-commerce deve funcionar como um bom substituto de alguns modelos tradicionais porque é mais cômodo, comparativo, eficiente e, muitas vezes, mais barato. Assim, além do e-commerce padrão, ganham força modelos como C2C e redes/sites de troca, clubes de compras e novas formas de compras coletivas, modelos de assinatura, e-commerce orientado a serviço (as a service), modelos de rebate e desconto, revendas online e ofertas específicas online para portfólios de marcas mais tradicionais, dentre outros", explica Danuiel Domeneghetti, sócio fundador da E-Consulting.

O levantamento também aponta que o número de consumidores online deve continuar aumentando, representando 49,6 milhões de e-consumidores (uma taxa perto de 20% de crescimento). Já o volume de internautas no Brasil foi um dos que cresceu mais rapidamente em todo o mundo tendo um incremento de 17,12%, o que contabiliza para um total com mais de 102 milhões de pessoas acessando as redes",

Medido há mais dez anos, o cálculo do VOL, inclui em sua soma a potencialização do e-commerce B2C (do inglês, Business to Consumer) nas modalidades tradicional, mobile-commerce, social commerce e compras coletivas, além do C2C (do inglês, Consumer to Consumer).

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